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Capital

Juiz ouve acusados de provocar morte de adolescente em lava jato dia 30

Essa é a terceira audiência do caso que tramita na 1ª Vara do Tribunal do Júri

Guilherme Henri | 05/10/2017 16:20
Segunda audiência do caso Wesner realizada no dia 2 destes mês (Foto: Guilherme Henri)
Segunda audiência do caso Wesner realizada no dia 2 destes mês (Foto: Guilherme Henri)

A Justiça ouve no dia 30 deste mês, às 15h30, Thiago Giovani Demarco Sena e Willian Henrique Larrea, 31 anos. Eles são acusados pela morte do adolescente Wesner Moreira da Silva, 17 anos agredido no dia 3 de fevereiro em um lava jato no bairro Morumbi, em Campo Grande.

Essa é a terceira audiência do caso que tramita na 1ª Vara do Tribunal do Júri. A ação está programada para ocorrer às 15h30. Além dos acusados, também podem ser ouvidas eventuais testemunhas de defesa.

Laudo – O magistrado que julga o caos é Carlos Alberto Garcete de Almeida, que após a realizada da segunda audiência, no dia 2 deste mês, solicitou perícia na mangueira, usada para ferir o menino.

Defesa – Em nota ao Campo Grande News, a defesa de Thiago e Wiilian, representada pelos advogados Francisco Guedes Neto e Assaf Trad Neto, afirmam que o depoimentos de testemunhas na segunda audiência, sendo eles da assistente social, médico que fez o primeiro atendimento e parte depoimento do legista que atendeu Wesner “exclui do caso a presença do dolo, ou seja, a vontade de lesionar e matar o menor”.

A defesa ainda acredita que as provas apontam para a prática do homicídio culposo - onde não há a intenção de matar. “Na ótica da defesa, tudo não passou de uma infeliz brincadeira que resultou em uma morte inesperada e indesejada”.

Ainda conforme defensores, o depoimento do legista Marco Antônio de Melo favoreceu a tese da defesa porque disse, por duas vezes, que "houve imprudência, negligência e imperícia".

Thigo e Wiilian foram foram denunciados pelo MPE ( Ministério Público Estadual) por homicídio doloso, quando se tem intenção ou se assume o risco de a conduta resultar em morte.
A primeira audiência aconteceu no dia 5 de setembro, quando foram ouvidas oito testemunhas de acusação.

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