ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
FEVEREIRO, SEGUNDA  24    CAMPO GRANDE 25º

Capital

Jurados absolvem réu por entender que ele não atirou em comerciante

Acusado negou desentendimento com a vítima, morta a tiros em agosto de 2017

Mirian Machado | 01/10/2021 14:11
Jurados absolvem réu por entender que ele não atirou em comerciante
Vítima foi assassinada na frente de casa no Bairro Aero Rancho. (Foto: André Bittar/Arquivo)

Nilson dos Santos Rodrigues, de 35 anos, foi absolvido durante julgamento na quinta-feira (30) do crime de homicídio doloso qualificado. O assassinato aconteceu em agosto de 2017 contra o comerciante Wesley Francisco de Lima, de 30 anos.

O réu foi absolvido após o Conselho de Sentença entender que Nilson não foi o autor dos disparos contra a vítima.

Conforme o processo, Wesley trabalhava comprando e vendendo veículos e teria se desentendido com Nilson durante a negociação de um veículo. Nilson teria comprado um Peugeot RCZ por R$ 90 mil, mas não conseguiu pagar e então negociou o carro com outra pessoa que se comprometeu a pagar o saldo devedor, mas não foi feito e, por isso, ocorreram desentendimentos entre autor e vítima.

Nilson teria ido até a casa da vítima com outra pessoa em um VW Gol preto e atirado diversas vezes contra Wesley que não resistiu e morreu. Em seguida, fugiu.

Já na delegacia, Nilson contou que nunca teve desentendimento com Wesley. Ele negou o crime e disse que ficou sabendo da morte da vítima tempo depois por terceiros. Contou que realmente negociou alguns veículos com Wesley, mas que nunca brigaram e tentaram resolver a situação sobre os problemas financeiro.

Nilson era acusado de homicídio qualificado por motivo torpe e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima.

Na época, em entrevista ao Campo Grande News, a viúva da vítima contou que ele deixou de acompanhá-la com a filha ao culto evangélico pela chance de fechar a revenda de um carro usado.

A defesa esclareceu que o acusado foi absolvido por unanimidade e que a família do réu repete as mesmas acusações sem qualquer tipo de prova.

*Matéria alterada às 18h32 para  acréscimo de informação.

Nos siga no Google Notícias