ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
AGOSTO, SEXTA  02    CAMPO GRANDE 32º

Capital

Jurados absolvem réu por entender que ele não atirou em comerciante

Acusado negou desentendimento com a vítima, morta a tiros em agosto de 2017

Mirian Machado | 01/10/2021 14:11
Vítima foi assassinada na frente de casa no Bairro Aero Rancho. (Foto: André Bittar/Arquivo)
Vítima foi assassinada na frente de casa no Bairro Aero Rancho. (Foto: André Bittar/Arquivo)

Nilson dos Santos Rodrigues, de 35 anos, foi absolvido durante julgamento na quinta-feira (30) do crime de homicídio doloso qualificado. O assassinato aconteceu em agosto de 2017 contra o comerciante Wesley Francisco de Lima, de 30 anos.

O réu foi absolvido após o Conselho de Sentença entender que Nilson não foi o autor dos disparos contra a vítima.

Conforme o processo, Wesley trabalhava comprando e vendendo veículos e teria se desentendido com Nilson durante a negociação de um veículo. Nilson teria comprado um Peugeot RCZ por R$ 90 mil, mas não conseguiu pagar e então negociou o carro com outra pessoa que se comprometeu a pagar o saldo devedor, mas não foi feito e, por isso, ocorreram desentendimentos entre autor e vítima.

Nilson teria ido até a casa da vítima com outra pessoa em um VW Gol preto e atirado diversas vezes contra Wesley que não resistiu e morreu. Em seguida, fugiu.

Já na delegacia, Nilson contou que nunca teve desentendimento com Wesley. Ele negou o crime e disse que ficou sabendo da morte da vítima tempo depois por terceiros. Contou que realmente negociou alguns veículos com Wesley, mas que nunca brigaram e tentaram resolver a situação sobre os problemas financeiro.

Nilson era acusado de homicídio qualificado por motivo torpe e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima.

Na época, em entrevista ao Campo Grande News, a viúva da vítima contou que ele deixou de acompanhá-la com a filha ao culto evangélico pela chance de fechar a revenda de um carro usado.

A defesa esclareceu que o acusado foi absolvido por unanimidade e que a família do réu repete as mesmas acusações sem qualquer tipo de prova.

*Matéria alterada às 18h32 para  acréscimo de informação.

Nos siga no Google Notícias