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Capital

"Ladrão de Almas" tenta deixar cadeia, mas Justiça nega

Adson Vitor da Silva Farias está preso desde junho do ano passado

Marta Ferreira | 27/05/2021 15:57
"Ladrão de Almas" admitiu participação em tribunal do crime. (Foto: Reprodução de vídeo)
"Ladrão de Almas" admitiu participação em tribunal do crime. (Foto: Reprodução de vídeo)

Decisão da 2ª Câmara Criminal do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) desta quarta-feira, 26, manteve a prisão preventiva de Adson Vitor da Silva Farias, 21 anos. Apontado como integrante do PCC (Primeiro Comando da Capital), apelidado de “Ladrão de Almas”.

Adson é réu pelo “tribunal do crime” em que Sandro Lucas de Oliveira, o “Alemãozinho”, de 24 anos, foi executado em dezembro de 2019, como punição por ter dito ser de facção rival. O papel dele, segundo admitiu em depoimento na fase de inquérito, foi fazer a vigia na rua enquanto o justiçamento ocorria.

Adson está preso desde junho do ano passado. A defesa acionou o TJMS alegando, principalmente, excesso de prazo na detenção.

Por unanimidade, os magistrados entenderam que resistem os motivos para manter “Ladrão de Almas” encarcerado. Entre outros argumentos, está o de que os réus já foram inclusive pronunciados pelo magistrado e estão aguardando julgamento.

São cinco réus, entre eles uma liderança da facção, Eder de Barros Vieira, 38 anos, que recorreu da decisão do juiz Aluízio Pereira dos sa

Os acusados, além de Adson e Eder, Rafael Aquino de Queiroz, o "Professor", de 35 anos, Eliezer Nunes Romero, "Maldade", de 19 anos, e ainda Sidnei Jesus Rerostuk, o "Capetinha", 28 anos.

O processo por assassinato corre na 2ª Vara do Tribunal do Júri, cujo titular, Aluízio Pereira dos Santos,  renovou todas as prisões no fim de maio, como parte da revisão trimestral prevista na legislação federal.

Dois acusados recorreram dessa decisão e por isso os autos aguardam a análise em segundo grau. São feitos em separado, assim como o pedido de liberdade para "Ladrão de Almas", que foi um habeas corpus julgados na sessão desta terça-feira da 2ª Câmara Criminal.

Confira abaixo parte do depoimento de Adson sobre "Mistério do PCC":







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