Licitação do Aquário atrai uma só empresa e ingresso vai custar R$ 30
Única empresa a participar do processo de licitação para gestão do Aquário do Pantanal, a Cataratas do Iguaçu S.A apresentou nesta manhã à comissão avaliadora, quatro volumes de documentos, dentre eles o que define o preço inicial do ingresso. De acordo com a proposta comercial, o valor inicial da visita será de R$ 30.
Para elaborar a tabela dos ingressos a empresa levou em consideração os encargos e tributos necessários para a concessão, tendo como data base o dia 1º de novembro deste ano. A entrada integral custará R$ 30,88 e a meia R$ 15,44. Nas compras em grupo haverá desconto, com ingressos por R$ 20,70. Estes valores devem prevalecer por 180 dias.
O gestor de novos negócios da Cataratas do Iguaçu, Carlos Eduardo Guimarães, elogiou a estrutura do aquário e disse que a empresa vai gerir empreendimento semelhante no Rio de Janeiro, o que pode permitir um intercâmbio de experiências. Ele prevê ainda que, caso vença o concurso, o maior custo de manutenção ficará por conta do consumo de energia elétrica.
Segundo edital de licitação elaborado pelo Imasul (Instituo de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), a obra deve ser entregue pelo Governo do Estado em plenas condições de operação. Além dos documentos referentes à proposta comercial, a empresa também apresentou o credenciamento (que estava de acordo com as normas do edital), a proposta de garantia (avaliação financeira da corporação) e a habilitação e plano de negócios.
Gigante - Em construção no Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande, o Aquário do Pantanal não será apenas um centro de visitações, mas também de estudo e pesquisa. Com 269 espécies da fauna aquática, o aquário terá 17 mil metros quadrados (90m de comprimento e 18m de altura) e 4,275 milhões de litros de água.
O projeto é do renomado arquiteto Ruy Ohtake. Serão 16 grandes tanques dentro do prédio, além dos cinco na área externa.
Peixe dentro d'água – Em relação aos peixes que ficarão no aquário, o secretário afirmou que mais da metade deles já foi capturado e está em quarentena em um galpão construído na PMA (Polícia Militar Ambiental), em Campo Grande.
