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Capital

Ligação para o 193 foi feita pela própria vítima de disparo no peito

Nyelder Rodrigues, Adriano Fernandes e Luana Rodrigues | 18/11/2016 22:08
Além dos Bombeiros, polícia e Samu também foram ao local (Foto: Marcos Ermínio)
Além dos Bombeiros, polícia e Samu também foram ao local (Foto: Marcos Ermínio)

A design de interiores encontrada morta em casa, na rua Ceará, em Campo Grande, na tarde desta sexta-feira (18) tinha uma perfuração no peito e uma arma calibre 38 ao lado. Antes de morrer, ela ainda acionou o Corpo de Bombeiros pelo número de emergência 193 pedindo socorro.

De acordo com o delegado responsável pelo caso, Geraldo Marim Barbosa, da 3ª DP (Delegacia de Polícia Civil), a apuração sobre a morte de Tatiana Brandão, de 36 anos, seguirá a linha de suicídio por enquanto, enquanto outras pessoas não são ouvidas e mais evidências ainda não forem coletadas.

"Ao que tudo indica é suicídio, mas vamos registrar como morte a esclarecer. Vamos ouvir as testemunhas e pedir o relatório do Ciops para dar um parecer definitivo", explica Marim, que confirma o tiro no peito e a arma encontrada ao lado de Tatiana, além da ligação realizada para o 193.

A advogada da vítima, Janaina Pouso, afirma que ela morava no apartamento com o filho adolescente e estava se separando do marido. O advogado Fernando Miraup, que trabalha para o ex-marido de Tatiana diz que a separação aconteceu no dia 25 de outubro, após uma briga que, inclusive, parou na delegacia.

Tatiana morava no local que pertence à família do ex-marido. A mãe dele, que mora nos fundos do apartamento, foi quem viu a movimentação de Bombeiros e polícia, acionando o advogado do filho.

Miraup ainda conta que os trâmites da separação estavam sendo feitos todos por intermédios dos advogados. Ele também revela que a vítima tinha histórico de depressão e fazia uso de remédios controlados, já tendo tentado o suicídio.

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