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Capital

Mais dois envolvidos em execução com 11 tiros apresentam-se à polícia

A 2ª arma usada no crime foi entregue à polícia; envolvidos diz que vítima tinha intenção de matar um deles

Silvia Frias | 19/12/2019 11:52
Adolescente é morto a tiros e espancado (Foto/Reprodução)
Adolescente é morto a tiros e espancado (Foto/Reprodução)

Além de adolescente de 17 anos, mais duas pessoas foram identificadas, envolvidas na morte de Ademir Felipe Arce de Moura, 16 anos, executado com 11 tiros, no domingo (15). Os envolvidos dizem que agiram para se defender.

Segundo a Polícia Civil, os dois apresentaram-se à Polícia Civil, depois de terem sido identificados pela equipe do 5º DP, do bairro Piratininga: Lucas Vinícius Martins da Silva, 21 anos, e Wilson Borges dos Santos Junior, 22 anos. Lucas entregou uma arma, calibre 38, que também foi usada no crime.

Em depoimento, eles disseram que estavam em festa no bairro Santo Eugênio e, quando estava amanhecendo, foram embora em veículo Gol de propriedade de amigo do adolescente de 17 anos.

A intenção era ir até tabacaria na Rua da Divisão, mas pararam próximo da conveniência quando viram Ademir Felipe, conhecido como “Lipinho”.

Eles decidiram matar o adolescente, pois Lipinho já teria tentado matar a tiros Wilson Borges no fim do ano passado. O grupo ouviu dizer que o garoto tinha saído recentemente da Unei (Unidade Educacional de Internação) e que tinha a intenção de matar Wilson, “para terminar o que ele não fez”.

Além dos três já identificados, ainda faltam dois envolvidos no crime, conforme mostram as imagens divulgadas do crime. (Veja abaixo)

Sequência - de acordo com a Polícia Civil, a morte de Lipinho integra lista de quatro assassinatos envolvendo gangues e de motivação passional, ocorridos a partir de 2018.

a rixa entre eles data de dezembro de 2018, entre gangues que atuam nas regiões da Nhanhá, Moreninha e Piratininga e desencadeada por motivação passional: o envolvimento de alguns dos integrantes da gangue com a mesma mulher.

A primeira morte foi de Helton Duarte Luz, no dia 27 de dezembro de 2018. Ele foi atingido por dois atiradores encapuzados, que desceram de carro, na Rua Floriano Paula Corrêa, na Nhanhá. À época, um homem foi preso, mas ele negou envolvimento no crime.

A execução de Helton, segundo informações anteriores da Polícia Civil, seria, também ato de vingança da gangue rival, já que ele seria responsável por três tentativas de homicídio contra o grupo.

As outras duas mortes aconteceram no dia 17 de janeiro deste, emboscada no cruzamento das ruas San Martin e Dona Zulmira, no Tiradentes. Vitor Gabriel Pinheiro, 18 anos, e Deynner Araújo do Prado, 25 anos, foram executados a tiros de pistola 9 milímetros. O carro das vítimas foi perseguido pelos atiradores, que estavam em uma moto.

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