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Capital

Mandetta não sabe origem de pane e pede auditoria em programa da Capital

Lidiane Kober e Bruno Chaves | 21/10/2013 16:41
Mandetta alega que deixou secretaria antes de programa ser instalado (Foto: Marcos Ermínio)
Mandetta alega que deixou secretaria antes de programa ser instalado (Foto: Marcos Ermínio)

Em depoimento à CPI da Saúde, o deputado federal Luiz Henrique Mandetta (DEM) “lavou as mãos” sobre investimento de quase R$ 10 milhões da Prefeitura de Campo Grande em programa de gerenciamento de dados nos postos de saúde e sugeriu a auditoria do Ministério da Saúde para descobrir os motivos de o sistema não estar funcionando, apesar de estar praticamente pago.

Com a alegação de ter deixado a administração municipal antes da implantação do programa, o parlamentar disse desconhecer a origem do problema. Em 2008, quando era secretário municipal de Saúde, Mandetta contratou o Consórcio Telemídia e Technology International para instalar o sistema.

Na época, a proposta ganhou o status de “referência nacional” por permitir a integração dos cadastros na rede de saúde pública. Passados cinco anos e investimento de R$ 9,8 milhões, o programa ainda não funciona em sua totalidade.

“Não sei onde está o problema”, disse Mandetta aos deputados estaduais. “O contrato foi fechado em 2008 e, em março de 2009, larguei a secretaria”, acrescentou. Para ele, o caminho é pedir auditoria do Ministério da Saúde para detectar a falha.

De um lado a Telemídia, afirma que o sistema está todo implantado e que precisaria de apenas alguns ajustes para operar com capacidade total. A atual administração, por sua vez, garante que a rede da prefeitura não suporta a capacidade do software e que os quatro módulos em funcionamento dão mais trabalho do que ajudam.

“O IMTI (Instituto Municipal de Tecnologia da Informação) jamais falará que o problema está na rede, assim como a Telemídia jamais falará que o problema está no sistema”, comentou Mandetta. “A CPI pode pedir auditoria do Ministério da Saúde e eles podem formular perguntas técnicas, porque eu não sei onde está o problema”, reforçou.

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