Manifestantes se reúnem para iniciar passeata no Centro
Mais de 200 pessoas, entre professores e administrativos da educação se concentram nesta manhã (28) em frente a ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública) em dia de greve geral. Na praça Ary Coelho, há mais de 500 manifestantes esperando mais pessoas para o íncio da passeata.
A rua 7 de Setembro, entre Rui Barbosa e 13 de Maio está fechada. Polícia Militar de trânsito controla o tráfego que até o momento está tranquilo. A rua 15 de Novembro esquina com a 14 de Julho, também está bloqueada para tráfego.
Segundo o presidente da ACP, Lucílio Souza Nobre, a concentração de manifestantes ainda está tímida, mas está programada chegada de 80 ônibus com professores, do interior de Mato Grosso do Sul. "Esperamos reunir muitos manifestantes e lutar por essa causa. A manifestação é para denunciar quem está votando contra o trabalhador. Esperamos conseguir a retirada da pauta do governo, sobre a reforma da Previdência", alega.
Nobre diz ainda que todos os trabalhadores reconhecem a necessidade de uma reforma tanto trabalhista quanto da Previdência. "Mas ela não pode ser feita sem debate com os principais afetados, que são os trabalhadores", informa.
Após a concentração, os professores sairão em passeata pela Rui Barbosa, passando pela praça Ary Coelho, rua 14 de Julho e a parada está prevista para acontecer na praça do Rádio Clube. Depois, acontecerá uma carreata até a Assembleia Legislativa.
O trânsito nestes locais, deverá ser paralisado durante a passeata.
Na praça Ary Coelho, aproximadamente de 500 manifestantes estão concentrados para a passeata. De acordo com o presidente da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul), Roberto Botarelli, todas as centrais sindicais foram chamadas para a greve, para dizer não ao governo que quer retirar os direitos trabalhistas.
"Se nada for feito, o trabalhador pode ficar sem 13º e férias e com a reforma da previdência, aumentando o tempo de trabalho, vai resultar em um futuro de geração de idosos, desempregados e pedindo comida, porque além de tudo, com a terceirização vai haver muito desemprego e ninguém vai chegar ao 65 anos empregado e se chegar, estará debilitado", desabafa.
Veja no vídeo a seguir a concentração que acontece agora na praça Ary Coelho: