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Capital

Marido que fez mulher refém nega agressão e diz que discussão foi com enteado

Homem alegou que usou esposa como "meio de defesa" com medo de ser morto pela polícia

Por Dayene Paz | 11/03/2024 08:04
Campo Grande News - Conteúdo de Verdade

O homem de 29 anos que fez a esposa refém com uma tesoura, na madrugada deste domingo (10), em Campo Grande, afirmou que a discussão começou com o enteado que o acusava de furto. A situação acabou evoluindo e, então, alega que só pegou a esposa como "meio de defesa" por medo de ser morto pela polícia. O homem passa por audiência de custódia nesta terça-feira (12).

O apartamento do conjunto residencial Homex, no Bairro Paulo Coelho Machado, foi cenário de negociação que durou aproximadamente duas horas. A Polícia Militar foi acionada, entrou no apartamento do segundo andar, onde a mulher era mantida refém. O autor apontava a tesoura contra o peito da vítima e ameaçava matá-la. Também dizia que iria se matar e ainda ameaçava a equipe do Batalhão de Choque.

A mulher tinha ferimentos no peito, abdômen e rosto. Durante as negociações, o homem disse a polícia que cederia, mas voltou atrás. A vítima conseguiu correr e fugir do apartamento. Segundo a polícia, o autor fechou a porta do apartamento e começou destruir o local, jogando coisas pela janela como botijão de gás, televisão e objetos de vidro. A polícia entrou no apartamento, rendeu e o prendeu em flagrante.

À polícia, o homem disse que a discussão começou com o enteado que usa tornozeleira eletrônica e o acusava de furto. Eles começaram a brigar, momento em que a esposa interveio e a briga tomou outras proporções. Contudo, disse que não tinha a intenção de feri-la e só a usou como "meio de defesa" porque teve medo de morrer.

O autor, que tem cerca de 40 passagens na polícia, confessou ser usuário de drogas, toma remédio controlado e faz acompanhamento no CAPS (Centro de Atenção Psicossocial). Agora, responderá por sequestro e cárcere privado, resistência e violência doméstica (ameaça, danos e lesão corporal).

Duas crianças que moravam no local foram retiradas do apartamento antes da chegada do Batalhão de Choque. O casal estava junto há 10 anos, é de Corumbá e mudou-se para Campo Grande há um ano.

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