Matagal toma ciclofaixa e moradores reclamam de descaso em avenida

O matagal tomou parte do trecho da ciclofaixa situada na Avenida José Barbosa Rodrigues. Nesta segunda-feira (22), as chuvas expuseram os problemas dos moradores da região do Zé Pereira, é o que disse ao Campo Grande News o marceneiro Marcelo Caetano Dias.

Para ele, a má utilização da ciclofaixa, em frente a sua marcenaria, é um problema antigo enfrentado pelos moradores. A área, segundo o marceneiro, conta apenas com alguns preparos por parte da prefeitura.

"Hoje eles (prefeitura) vieram aqui. Mas a gente sabe que é difícil. Na minha opinião, a capital deveria ser dividida e a administração redirecionada em várias frentes", falou. Após a chuva, ele falou sobre o trecho utilizado para a prática de esportes.

“Aqui é muito complicado. A ciclofaixa ali está inutilizável e isso prejudica o entorno. Os vizinhos que vivem por aqui e tentam alugar algum imóvel nunca conseguem”, falou o marceneiro.

Natural de São Paulo, ele vive na região desde 2005 e disse que caso o estabelecimento não fosse próprio já teria se retirado há muito tempo.

“Não tem justificativa para ficar aqui. Eu só estou porque o estabelecimento é meu, caso contrário já teria saído. Paguei R$ 12 mil só de IPTU neste ano, e ainda tenho que lidar com isso toda vez que chove”, falou.

Quanto à ciclofaixa e o acúmulo de lixo na região, a Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos) disse que mantém equipes todos os dias para a coleta de lixo, “limpeza manual e mecanizada, limpeza e manutenção de bocas de lobo, tapa buracos, manutenção do sistema de iluminação pública”.

Em nota, a pasta disse que a programação diária é elaborada com as demandas recebidas pelo 156 e a plataforma Fala CG. A Sisep alegou que em 2023 foram mais de 40 mil solicitações e atendimentos de podas, remoção e coleta de galhos de árvores e resíduos inservíveis.

*Atualizada

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