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Capital

Mecânico é condenado a 12 anos por matar homem em conveniência

Arlei dos Santos Sorrilha foi assassinado em uma conveniência no dia 2 de dezembro de 2017

Por Ana Paula Chuva | 10/09/2024 13:10
Giovane sentado no banco dos réus durante julgamento nesta terça-feira (Foto: Clara Farias)
Giovane sentado no banco dos réus durante julgamento nesta terça-feira (Foto: Clara Farias)

O mecânico de automóveis Giovane Oliveira Carvalho, 31 anos, foi condenado a 12 anos de prisão pelo assassinato de Arlei dos Santos Sorrilha. O crime aconteceu na madrugada do dia 2 de dezembro de 2017 em uma conveniência na Rua Euclides da Cunha, Centro, Campo Grande. O autor passou por julgamento na 1ª Vara do Tribunal do Júri nesta terça-feira (10).

De acordo com a denúncia do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), a investigação apontou que, no momento do crime, Giovane estava acompanhado do manobrista Anderson Henrique de Almeida e foram até a conveniência para comprar bebidas. Eles estavam em um veículo Gol que ficou estacionado no local.

Quando foram sair da conveniência, Anderson deu ré no carro e quase atingiu Arlei, que estava passando atrás do veículo. A vítima ficou irritada e deu início a uma discussão com os ocupantes do Gol. Um funcionário do estabelecimento se aproximou e pediu para que eles fossem embora.

No entanto, quando a vítima se afastava do carro, Giovane disse “Ué, você não é o ‘brabão?’ Tá fugindo por quê?”. Em seguida, Arlei se soltou dos amigos que estavam retirando-o do local e foi até o veículo onde estava o mecânico, que já desceu com a arma em punhos e deu cinco tiros na vítima, que morreu no local. Em seguida, os dois homens fugiram.

Dois dias depois, os dois se apresentaram na Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros) e depois foram levados para a 1ª Delegacia de Polícia Civil. Na ocasião, Giovane afirmou que atirou em Arlei para se defender da vítima.

Anderson acabou morrendo e teve extinta a punibilidade em julho deste ano, por isso, apenas Giovane foi julgado nesta terça-feira. Na ocasião, a defesa sustentou as teses de reconhecimento da violenta emoção e a exclusão da qualificadora para a acusação de homicídio e a absolvição para o porte ilegal de arma de fogo. O Conselho de Sentença decidiu pela condenação por ambos os crimes.

O juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida, então, sentenciou Giovane a dez anos de prisão pelo assassinato e mais dois anos pelo porte ilegal de arma de fogo, totalizando 12 anos em regime fechado. Porém, manteve o mecânico em liberdade para recorrer da decisão, já que ele não estava preso.

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