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Capital

Mecânico diz que matou homem em conveniência após ser atacado

Anahi Zurutuza e Geisy Garnes | 04/12/2017 12:30
Giovane e Anderson (de capuz) deixando a 1ª Delegacia de Polícia (Foto: Paulo Francis)
Giovane e Anderson (de capuz) deixando a 1ª Delegacia de Polícia (Foto: Paulo Francis)

O mecânico de motocicletas Giovane Oliveira Carvalho, de 24 anos, se apresentou a Polícia Civil e confessou ter matado Arlei dos Santos Sorrilha, 30, na madrugada deste domingo (3). Ele alega que atirou para se defender da vítima, que teria partido para cima dele com a intenção de agredi-lo.

Giovane e o amigo dele Anderson Henrique de Almeida, de 26 anos, também envolvido no crime, foram ouvidos pelo delegado Mário Donizete nesta manhã. Os dois foram liberados em seguida por não terem sido presos em flagrante.

O autor dos tiros também entregou a arma que usou, um revólver calibre 22, à polícia. Ele disse que comprou a arma no Paraguai há dois meses por R$ 1,8 mil depois que sofreu uma tentativa de assalto e declarou que andava armado para se proteger.

Na versão de Giovane para o crime, a briga entre a vítima, ele e o amigo começou depois que Anderson teria dado ré no estacionamento da conveniência e supostamente atingido Arlei.

Segundo o atirador, a vítima estava “caçando confusão”. O segurança da conveniência acabou com o bate-boca antes que a dupla e a vítima partissem para a agressão, mas Giovane conta que ainda estava para fora do carro do amigo Anderson, um VW Gol, quando Arlei o atacou. Neste momento, ele sacou a arma e atirou.

O advogado José Roberto Rodrigues da Rosa, que representa Giovane, disse que trabalhará com a tese de legítima defesa. “Foi uma reação, no impulso de se defender”, afirmou sobre a atitude de Giovane, embora Arlei tenha sido atingido por cinco tiros – dois no peito e três nas costas, conforme apurou a polícia inicialmente.

Investigação – O delegado também já ouviu o segurança da conveniência e convocou outras três testemunhas para prestar depoimento. Ele ainda aguarda também o resultado da necropsia para saber onde exatamente foram os tiros, mas já trata o caso como homicídio doloso, quando há a intenção de matar, e qualificado, que pode agravar a pena.

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