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Capital

Ministério do Turismo valida projeto para revitalização da rotunda

Espaço da antiga RFFSA na Rua 14 de Julho está habilitado a ser restaurado por meio de financiamentos nacionais e internacionais

Humberto Marques | 07/01/2019 19:13
Antes usada para manutenção de trens, rotunda será um espaço multiuso. (Foto: PMCG/Divulgação)
Antes usada para manutenção de trens, rotunda será um espaço multiuso. (Foto: PMCG/Divulgação)

Proposta da Prefeitura de Campo Grande para revitalizar a rotunda ferroviária recebeu o selo +Turismo, concedido pelo Prodetur (Programa Nacional de Desenvolvimento do Turismo), o que, conforme o Paço Municipal, significa a validação da proposta e mais uma etapa para a conversão do local em um espaço multiuso e atrativo turístico da cidade.

O selo +Turismo é dado a projetos que contribuam para a estruturação do setor e ao fomento do desenvolvimento local e regional. Juliane Salvadori, superintendente de Turismo da Sectur (Secretaria Municipal de Cultura e Turismo), disse que o título representa “a validação de nossa proposta de reestruturar a rotunda e dar vida ao local”. Segundo ela, o município buscou o financiamento da obra para revitalizar o espaço, “e estamos esperançosos para que ele sai e contemple nossa iniciativa”.

A Sectur inscreveu o projeto para requalificação da rotunda no fim de 2018, recebendo o selo pouco depois, pelo fato de a Capital integrar o Mapa do Turismo Brasileiro –a Rota Caminho dos Ipês–, ter um Fórum e Plano Municipais de Turismo, bem como atender outras exigências do Prodetur. Com isso, o está apto a acessar recursos de financiamentos nacionais e internacionais.

A intenção é, a partir da rotunda –estrutura entre as Ruas 14 de Julho e dos Ferroviários, após a Estação Central, que era utilizada para manutenção de locomotivas e vagões da Noroeste do Brasil e, depois, da extinta RFFSA (Rede Ferroviária Federal)– criar um ponto de movimentação cultural e turístico na cidade, a partir do patrimônio da antiga NOB, composto também pelas antigas residências de funcionários da estrada de ferro.

O local deve ser convertido em um espaço multiuso, que abrigue eventos, oficinas, shows, exposições e espetáculos; uma biblioteca contemporânea com área de convivência e acessibilidade; salas de dança; e espaço para um teatro em formato que permita maior contato entre artistas e a plateia.

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