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Capital

Morador diz que família está “empesteada” com fumaça que dura 1 semana em galpão

Região na saída para SP segue sofrendo com rescaldo do fogo que começou no dia 8 de novembro

Por Alison Silva e Antonio Bispo | 15/11/2023 12:30
Trabalhador autônomo, Ricardo Rodrigues de Oliveira, 51 anos (Foto: Paulo Francis)
Trabalhador autônomo, Ricardo Rodrigues de Oliveira, 51 anos (Foto: Paulo Francis)

Trabalhador autônomo, Ricardo Rodrigues de Oliveira, 51 anos, reclama que toda a família está “empesteada” pela fumaça após o incêndio no galpão de uma empresa de materiais recicláveis, que completa uma semana.

Localizado às margens da BR-262, o local foi monitorado pelo Corpo de Bombeiros, e o fogo controlado. Entretanto, o grande volume de material inflamável depositado faz com que os moradores próximos do galpão tenham de conviver desde o dia 8 de novembro com a fumaça e as chamas que reaparecem, vira e mexe. “Ontem à noite, eu passei ali na frente e o fogo estava alto de novo. Quando para o vento, as chamam apagam, mas é só começar ventar que o fogo volta”, disse.

No dia do incêndio, Ricardo se trancou com a família em casa e utilizou aparelho de ar-condicionado para suportar o mormaço, a fumaça e o intenso calor provocado pelas chamas.

Ele diz que já não sabe se está gripado ou doente pela fumaça, mas garante que os sintomas começaram com o incêndio na região. “Aqui em casa tá todo mundo empesteado. Não sei se é gripe, mas tudo começou depois do fogo”, falou o trabalhador que vive junto da esposa nos fundos do local incendiado.

De acordo com o morador, o Corpo de Bombeiros esteve no local somente no dia do incêndio e não retornou desde então.

Galpão de recicláveis segue tomado por fumaça esbranquiçada (Foto: Paulo Francis)
Galpão de recicláveis segue tomado por fumaça esbranquiçada (Foto: Paulo Francis)

Conforme apurado pelo Campo Grande News, o local segue com densa fumaça branca e que, de acordo com o sentido do vento, a fumaça ocupa parte da rodovia.

O caso – Após o início das chamas, provocadas por um incêndio por combustão em uma árvore próxima ao galpão, seis equipes do Corpo de Bombeiros trabalharam para apagar o fogo na antiga fábrica de refrigerante. Na ocasião, os militares utilizaram a técnica de confinamento do fogo, que consiste em manter o incêndio em um único local.

"A nossa equipe foi até lá e fez vistoria, aparentemente os galões de amônia estão trincados, então não existe nenhum líquido ali, mesmo assim, estamos tomando todos os cuidados e a gente já conseguiu garantir a segurança da parte onde eles estão", informou o tenente Gomes, do Corpo de Bombeiros.

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