Moradora pede quebra-molas após muro ser atingido 5 vezes
Com medo de acontecer tragédia, moradora do Parque do Sol quer redutor de velocidade no local
A proprietária de uma casa na Rua Segismundo Tavares Santana, esquina com a Rua Cenira Soares Magalhães, no bairro Parque do Sol, tem convivido com colisões contra o muro da residência. Nos últimos anos ela já contabilizou 5 acidentes. Além do prejuízo financeiro gerado pela destruição da estrutura, a situação também gera medo.
A servidora pública Iara Cristiane, dona da residência, conta que tinha uma inquilina que morou na residência durante 7 anos, até que um acidente ocorrido em novembro do ano passado fez com que a mulher resolvesse deixar a casa. “Um carro acertou o muro e quase atingiu o filho da minha inquilina. Ela ficou apavorada, com razão, e decidiu se mudar daqui”, conta Iara.
Segundo a mulher, veículos passam pelo local em alta velocidade, principalmente na Rua Cenira, muitas vezes desgovernados. “Aos finais de semana é um inferno aqui, a gente fica com medo o tempo todo. A gente ouve os carros passando aqui e ficamos pensando que a qualquer momento podem invadir a casa. Os motoristas não respeitam a velocidade, principalmente de madrugada, muitas vezes ainda por cima estão bêbados”, detalha Iara.
Solução - Para tentar aumentar a proteção, Iara providenciou a construção de colunas de alvenaria na esquina, na calçada em frente à casa. “Mas isso não segura”, relata.
Iara acredita que algum mecanismo redutor de velocidade precisa ser instalado próximo da esquina para forçar motoristas a diminuírem a velocidade. “Os carros passam ‘voando’, precisa de um quebra-molas aqui, urgente, eu não aguento mais essa situação”, desabafa.
Ela conta que já procurou a Prefeitura para pedir a instalação de redutor de velocidade na rua Cenira, mas não recebeu nenhuma devolutiva até hoje. Ela aguarda esse parecer da Prefeitura para que possa formalizar ofício pedindo o quebra-molas à Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito).
O Campo Grande News entrou em contato com a Prefeitura pedindo esclarecimentos sobre a situação, mas até o momento da publicação dessa matéria nenhum retorno havia sido dado.