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Capital

Moradores e comerciantes reclamam de cratera na Júlio de Castilhos

Viviane Oliveira | 02/01/2013 21:55
O buraco com 1,5 metro e meio de profundidade e três de largura está causando transtornos  para moradores e comerciantes. (Foto: Luciano Muta)
O buraco com 1,5 metro e meio de profundidade e três de largura está causando transtornos para moradores e comerciantes. (Foto: Luciano Muta)
Cratera que ser formou na Júlio de Castilho, sentido bairro/Centro. (Foto: Luciano Muta)
Cratera que ser formou na Júlio de Castilho, sentido bairro/Centro. (Foto: Luciano Muta)

Moradores reclamam de uma cratera aberta na avenida Júlio de Castilhos, no bairro Sayonara, em Campo Grande. O buraco com 1,5 metro e meio de profundidade e três de largura está causando transtornos e tirando o sono de muita gente na região. Apesar de uma boa parte da avenida ter passado por reforma a outra ainda está por fazer.

As obras na avenida Júlio de Castilhos exigiram um investimento de R$ 18 mil. Deste total, 95% são do Pró-Transporte e 5% do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento). O asfalto precisou ser recapeado para a colocação das galerias de capitação das águas pluviais.

A cratera, que se formou em cima da ponte que passa o córrego imbirussú, aumenta a cada dia que passa. Vizinha do problema, a dona de casa Vilma do Nascimento, 55 anos, relata que o buraco piorou com a última chuva de sexta-feira (28). “Com as chuvaradas o asfalto cedeu, funcionários da Prefeitura vieram e arrumaram, depois de uma semana veio outra chuva e acabou com tudo”, disse.

Vilma mora há 10 anos no bairro e afirma que o problema começou depois que construíram novas avenidas na região. “Há 3 anos começou a inundar tudo aqui quando chove. O sistema de tubulação foi mal feito”.

Compartilha da mesma opinião o micro-empresário Bruno Rodolfo Karpinski, 33 anos. Para ele a tubulação que foi colocada no local é muito estreita e não comporta o volume de água. “Quando chove dá medo de passar com veículo pesado na rua, entre a ponte, parece que qualquer momento o asfalto vai ceder”, afirma.

Ainda conforme ele, morador da rua Artur Marinho, a região onde se formou a cratera fica intransitável quando chove muito. “Além dos buracos na via, o sistema de esgoto abre e o local fica mal cheiroso. É um total descaso com a população”, afirma Bruno, acrescentando que a última chuva inundou a casa dele.

Moradora do Jardim Imá, Cláudia Padim Dias Oliveira, 46 anos, tem uma loja de móveis na avenida. A comerciante reclama dos buracos e dá demora na obra de recapeamento. “É ruim porque causa prejuízos para quem tem comércio aqui”, reclama.

No comando da Seintrha (Secretaria de Infraestrutura, Transporte e Habitação), Semy Ferraz, disse que vai retomar nesta quinta-feira (3) as obras da Júlio de Castilho. Ainda conforme Semy será feita uma obra emergencial no local onde se formou a cratera.

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