Moradores usam grupo para monitorar veículo suspeito após furto em casa
Moradores do Jardim Vilas Boas, Residencial Rita Vieira e região, estão apelando às redes sociais para se unir contra a sensação de insegurança. Nesta tarde, eles se mobilizaram depois que um carro foi visto em situação suspeita e uma residência pela Rua Vilma Andrade Costa, no residencial foi arrombada.
A invasão foi compartilhada pelo grupo "Ocorrências" dos moradores e levou a polícia a fazer buscas por “quatro bandidos do Uno Branco”. Segundo uma contadora, de 56 anos, que preferiu não se identificar a atitude suspeita dos bandidos “circulava” no grupo durante toda a tarde. Até que pelo próprio grupo ela descobriu que a filha tinha sido uma das vítimas.
“Uma vizinha da casa da minha filha ouviu o barulho e quando foi ver o que era, viu os quatro bandidos saindo da casa enquanto colocavam uma TV no interior do carro”, comentou. Os moradores então se reuniram no local e acionaram um vigia que é pago por eles e que até perseguiu os suspeitos até a região das Três Barras e conseguiu anotar a placa do carro.
“Informamos a placa para policia que descobriu que o veículo havia sido furtado nesta segunda-feira (16) na Praça dos Imigrantes”, completa.
A polícia faz buscas pelos bandidos que segundo os moradores fugiram com o veículo na direção do Jardim Itamaracá. A placa do Uno, branco, é a HQH-4374. Na residência invadida, moram a filha da contadora, de 24 anos e seu esposo de 26, que não estavam no local na hora da invasão. Hoje, por sinal, completava dez meses que eles se mudaram para o endereço.
A suspeita é que os bandidos tenham usado uma chave de fenda para soltar a haste do portão de elevação e entrar na residência e depois arrombar uma das portas. Do local que foi todo revirado, também foram levados ao menos uma TV, notebook, videogame e dentre outros eletrônicos.
A chave de fenda usada na ação, no entanto, foi deixada em cima de uma das camas. Apesar da revolta pela situação os moradores se queixam que roubos e furtos do tipo pelo bairro são frequentes. E cobram mais policiamento.
“O bairro está abandonado. Não tem asfalto, não tem posto policial e segurança nenhuma, então nós cuidamos uns dos outros. Mas todos os dias tem alguma casa arrombada, sendo divulgada pelo grupo”, conclui.