Morto ao trocar tiros com a polícia era "Zumbi do PCC" foragido de São Paulo
Bruno Ramos tinha condenações em São Paulo que somam 16 anos de pena
Bruno Ramos Pinto, 39 anos, que morreu durante troca de tiros com agentes da Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, Assaltos e Sequestros), em Campo Grande, era conhecido como "Zumbi do PCC", fichado por vários roubos em São Paulo e Campo Grande. Inclusive, estava sendo procurado pelas autoridades paulistas.
Ramos morava há pouco tempo no apartamento do residencial Reinaldo Busanelli II, localizado na Rua Claudio Coutinho, região do Jardim Centro-Oeste. No fim da tarde desta quinta-feira (25), uma moradora disse que viu ele entrando em casa ao ser perseguido por policiais. "Foi para dentro de casa e lá houve o confronto", disse a mulher. "Morava há dois meses no imóvel, mas ninguém o conhecia", finalizou.
A reportagem do Campo Grande News apurou que Ramos furtou carro esta semana de dentro do condomínio onde morava, com ajuda de um comparsa. Também há informações que ele agia com truculência com as vítimas dos crimes.
Tudo indica que após fugir do estado paulista, Ramos seguiu para Mato Grosso do Sul, onde continuou com os crimes. Em SP, havia sido condenado a 16 anos de prisão em regime fechado e, desde então, era procurado pelas autoridades.
Troca de tiros - Os policiais já investigavam o suspeito ao receberam informações de que ele estava traficando drogas em um condomínio do Bairro Aero Rancho e, além disso, portava armas de fogo em casa. Os agentes da Garras, então, foram até o imóvel para cumprir mandado de prisão no fim da tarde desta quinta-feira.
Ao chegarem na casa do Centro-Oeste, Bruno reagiu e passou a atirar contra os policiais, que revidaram e o acertaram. Com vida, segundo a ocorrência, ele foi socorrido e levado para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Bairro Universitário, onde não resistiu ao ferimento e morreu.
Na residência onde ele estava, os agentes encontraram uma arma de fogo calibre 38, tabletes de maconha e uma balança para pesar a droga. A perícia esteve no imóvel, onde foram realizados os procedimentos necessários.
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