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Capital

Morto no Coophavila II estava em liberdade condicional desde dezembro

Vítima usava tornozeleira eletrônica e foi baleada durante festa de aniversário

Gustavo Bonotto e Ana Beatriz | 20/01/2023 22:40
Thiago Anguita Ferreira foi morto na noite desta sexta-feira. (Foto: Reprodução/Facebook)
Thiago Anguita Ferreira foi morto na noite desta sexta-feira. (Foto: Reprodução/Facebook)

Dois homens foram alvejados no Bairro Coophavila II durante uma comemoração de aniversário na noite desta sexta-feira (20). De acordo com testemunhas, um homem identificado como Teófilo de Almeida Neto, de 61 anos, estava realizando sua festa de aniversário da Rua Naim Dibo com o vizinho Thiago Anguita Ferreira, de 35 anos. Em certo momento, duas motos passaram pela na rua e uma delas começou a realizar disparos contra a calçada onde ambos estavam.

Thiago tentou correr para o fundo da residência de Teófilo, mas foi baleado por mais de 30 tiros de uma arma de 9 milímetros. A reportagem do Campo Grande News ouviu testemunhas no local e, segundo uma delas, Thiago era a principal vítima do ataque por estar envolvido com drogas. Após consulta processual, foi identificado que a vítima já respondia judicialmente por tráfico em agosto de 2022, onde recebeu liberdade provisória e passou a usar tornozeleira eletrônica desde dezembro.

Segundo o delegado Daniel Luz, da Cepol (Centro Especializado de Polícia Integrada), a equipe acreditava que Thiago teria conseguido escapar, já que a ocorrência foi aberta apenas para o caso de Teófilo. O corpo foi encontrado minutos depois, durante a perícia do local.

Após a investigação, duas mochilas com tabletes de maconha foram encontradas.

O pai da vítima afirmou que os dois filhos de Thiago estavam na casa da frente onde ocorreu o crime. Segundo testemunhas, o filho mais velho, de 6 anos, chegou a ver o corpo do pai.

“O senhor que morreu, morreu à toa. O alvo era meu filho, e faz tempo que mexia com coisa errada”, pontuou ao Campo Grande News.

A perícia esteve no local junto com a Polícia Civil, que irá investigar o caso, registrado como homicídio qualificado por dificultar a defesa das vítimas.

(*) Matéria atualizada às 00h10 para adição de conteúdo.

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