Movimento é baixo em estacionamentos do Centro da cidade
Funcionários, proprietários e motoristas afirmam movimento está baixo, mesmo com obras do Reviva Centro
Mesmo com as obras do Reviva Centro, que reconstrói vias da região central de Campo Grande, o movimento nos estacionamentos e vias continua o mesmo. É o que avaliam os funcionários e proprietários. Eles avaliam que o preço também se manteve o mesmo e para os motoristas, o movimento no Centro permanece como sempre foi.
Um funcionário de um estacionamento na Rua Dom Aquino, que preferiu não ser identificado, trabalha no local há 4 anos. Ele afirma que o valor cobrado no estabelecimento é o mesmo há 3 anos. “O estacionamento é avulso, na minha visão só melhorou para estacionamentos com pacote mensalista e como não fazemos continua a mesma coisa”, avaliou.
Para Rodolfo Rondon, 32 anos, que trabalha há cinco anos em um estacionamento na Dom Aquino, o aumento de fluxo pode ter ocorrido em cerca de 30%, mas o valor não mudou. Há dois anos, alegou, o preço é o mesmo: R$ 7,00 1h, R$6,00 45 minutos e R$5,00 para estacionar durante 30 minutos.
Proprietário de um estacionamento, Thiago Alves, 32, avalia que o movimento piorou. Para ele, as pessoas deixaram de ir ao centro com as obras do Reviva Centro. Ele não soube avaliar um quantitativo, mas afirma que o movimento caiu.
É o que também declarou o proprietário de um estacionamento na Rua Marechal Rondom. Para ele, que tem 43 anos, o movimento não mudou com as obras, mas continua “fraco”. “Não subiu nem diminuiu”, comentou. No local, o preço é o mesmo há 4 anos: R$ 4,00 1h e R$ 2,00 para estacionar por meia hora.
José Carlos Trubiano, 70 anos, é aposentado e procurou um estacionamento porque não encontrou vaga na manhã desta segunda-feira (15). “Sempre vou ao hospital [Cândido Mariano] e não tenho dificuldades para estacionar”, contou.
O eletricista Eloy Dagostinho, 58 anos acha que o movimento nos estacionamentos não mudou. Para ele, no entanto, o problema é o valor cobrado pelo parquímetro. Além de não achar vagas nas ruas, comenta, o preço é caro e não oferece garantias.
O vendedor Welligton Oliveira, 30, conseguiu achar uma vaga na Rua Dom Aquino, depois de dar duas voltas. Ele comentou que não costuma ir ao centro porque sabe que é difícil encontrar vaga. Para ele, no entanto, as obras não alteraram a dinâmica da região.