MS começa a fazer transplante de medula óssea
HU também recebe bunker e retoma radioterapia que estava suspensa por mais de 10 anos
O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) inaugurou na manhã desta sexta-feira (20) três serviços de alta complexidade no Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian, na UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul). No local foram entregues o Centro de Processamento Celular, o Bunker de Radioterapia e a Unidade de Acidente Vascular Cerebral.
“Vamos poder ampliar serviço de radioterapia, fazer transplantes de medula e mudar a vida das pessoas. São três serviços de alta especialidade fundamentais, importantes e necessários que foram entregues hoje e ainda vão fortalecer o ensino”, destacou Azambuja.
Com o Centro de Processamento Celular, o Estado passar a realizar transplante de medula óssea. O local será capaz de diversificar o material genético disponível para transplantes de medula óssea e facilitar a localização de doadores compatíveis em todo o território nacional.
Além disso, o setor vai permitir o desenvolvimento de pesquisas com células tronco. Na oportunidade, o governador assinou termo de acordo para repasse mensal de R$ 50 mil à unidade de saúde.
Já para o tratamento de câncer, o Estado irá ter mais um local para realizar radioterapia. Foi entregue o Bunker, destinado à instalação de equipamento acelerador linear de elétrons. Com isso os pacientes com a doença terão a retomada do serviço que estava suspenso no local há mais de 10 anos. Após o credenciamento do Ministério da Saúde, o setor de radioterapia do HU prevê atender, inicialmente, cerca de 20 pacientes ao mês.
Já a Unidade de AVC iniciou as atividades em maio de 2019, como projeto-piloto. No primeiro ano de funcionamento, foram atendidos 286 pacientes. Desses, 73% com AVC isquêmico, sendo que 23% deles receberam medicação trombolítica. Entre julho de 2020 e janeiro de 2021 foram 170 pacientes. Desses, 30 conseguiram receber o tratamento trombolítico.
Recentemente, a Unidade de AVC conseguiu autorização do Ministério da Saúde para funcionar não mais como projeto-piloto e está aguardando publicação no Diário Oficial da União para começar a receber recursos federais. Anteriormente, como projeto-piloto, o funcionamento da Unidade estava sendo bancado com recursos próprios do hospital.