Mulher de líder de quadrilha seguirá presa, mas manicure sai com tornozeleira
Prisões preventivas foram decretadas durante audiência de custódia na manhã desta sexta-feira (26)
Alvos da operação Last Chat do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) passaram por audiência de custódia na manhã desta sexta-feira (26) e tiveram prisão preventiva decretada, sendo que uma delas foi solta provisoriamente, mas usará tornozeleira eletrônica.
Viviane Fontoura Holsback, tratada como mulher de Rafael da Silva Lemos, conhecido como “Gazela” ou “Patrão”, mas que segundo a defesa dela, teve relacionamento com o homem apontado como líder do esquema. Ela é acusada de tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e integrar organização criminosa a partir de ordens de "Patrão", segue presa.
O advogado dela, César Henrique Barros, entrou com o pedido de prisão domiciliar por ela ter dois filhos de 2 e 8 anos, mas o juiz do plantão não deferiu e revelou que quem analisará o documento é o juiz responsável pelo caso.
Kelli Letícia de Campos, gerente e dona da empresa de fachada utilizada pelo grupo criminoso, também teve a prisão mantida e será encaminhada para o Estabelecimento Penal Feminino Irmã Irma Zorzi, segundo advogado Reinaldo Monteiro.
A manicure Dayane Moura, alvo de mandado de busca e apreensão e de prisão na manhã de quarta-feira, foi liberada, mas será monitorada por tornozeleira eletrônica, segundo o advogado Tales Morelli.
Aldair Antônio Garcia, denunciado por tráfico de drogas, também foi capturado durante a operação e ao passar por audiência de custódia, teve a prisão preventiva decretada. O advogado do acusado, Francisco Romero, revelou apenas a decisão do juiz.
Além disso, mais duas pessoas detidas durante a operação tiveram a prisão mantida, sendo que uma delas será encaminha para o Presídio Militar.
Last Chat - Investigação aponta que ao menos 40 pessoas integram quadrilha de tráfico de armas e drogas, liderada por Rafael da Silva Lemos, conhecido como “Gazela” ou “Patrão”, que fugiu do presídio em dezembro do ano passado. A ação é desmembramento de outra investigação, da Operação Courrier, que chegou a prender um defensor público de Mato Grosso do Sul, em maio do ano passado.
Ao todo, foram cumpridos 55 mandados judiciais, de prisão preventiva e busca e apreensão, em Campo Grande, Ponta Porã, São Paulo (SP) e Fortaleza (CE). Segundo o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), a quadrilha contava com uma rede sofisticada de distribuição.
"Simultaneamente ao tráfico de drogas, a organização criminosa atua fortemente no comércio ilegal de armas de grosso calibre, como fuzis e submetralhadoras, além de granadas, munições, acessórios e outros materiais bélicos de uso restrito", diz trecho de nota do MP.
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