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DEZEMBRO, QUARTA  25    CAMPO GRANDE 25º

Capital

Na esperança de renovar contrato, Santa Casa convoca gestores para reunião

Flávia Lima | 08/11/2015 16:05
Hospital segue funcionando sem contrato firmado com gestão municipal. (Foto:Arquivo/Campo Grande News)
Hospital segue funcionando sem contrato firmado com gestão municipal. (Foto:Arquivo/Campo Grande News)

Em mais uma tentativa de renovar o contrato com a prefeitura de Campo Grande, a direção da Santa Casa antes dessa reunião, a direção da Santa Casa realizará uma nova tentativa, na próxima quarta-feira (11), convocando representantes da prefeitura e governo do Estado para uma reunião no hospital.

Segundo o diretor-presidente da Santa Casa, Wilson Teslenco, o hospital está prestes a suspender pela segunda vez no ano, os serviços ambulatoriais e e cirurgias eletivas de vido a falta de pagamento de fornecedores, que deixaram de entregar materias hospitalares e medicamentos.

"Esperamos que esses gestores cumpram com o prometido ano passado e assumam suas responsabilidades", destacou Teslenco. Segundo ele, o município custeia 22% dos gastos com a saúde, enquanto que o Estado fica com 6%. Ainda conforme Teslenco, o governo do Estado tem se mantido afastado das negociações.

O impasse referente a falta de uma contratualização que está indefinida desde abrir com a administração municipal levou a direção do hospital a notificar extrajudicialmente o prefeito Alcides Bernal devido a dívida de R$ 13 milhões do executivo com o hospital.

Desse total, R$ 4,6 milhões são referentes ao pagamento de empréstimos correspondentes às parcelas de maio a dezembro de 2014.

Caso o impasse permaneça após quarta-feira, o hospital não poderá participar de reunião agendada para sexta-feira (13) com o MPE (Ministério Público Estadual), que vai redefinir as referências de cada unidade hospitalar da Capital, redistribuindo os serviços prestados por elas.

O encontro vai tratar, principalmente, de uma melhor distribuição de leitos, mas se continuar sem contrato com a prefeitura, a Santa Casa não poderá contribuir com a divisão, sobrecarregando os demais hospitais.

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