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Capital

No dia do aniversário, sobrinha pede "justiça de presente" em júri na Capital

Ela vai acompanhar julgamento do motorista de aplicativo acusado de matar a tia, em Campo Grande

Por Cassia Modena e Bruna Marques | 18/03/2024 08:36
Stela Ortiz é pedagoga, sobrinha de Márcia e ficará no júri no dia do aniversário (Foto: Bruna Marques)
Stela Ortiz é pedagoga, sobrinha de Márcia e ficará no júri no dia do aniversário (Foto: Bruna Marques)

Familiares e amigos de Márcia Catarina Lugo Ortiz, assassinada há mais de dois anos em Campo Grande, vestiram camisetas estampadas com pedido de justiça e pregaram faixa no portão do Fórum da Capital, onde hoje (18) o acusado pelo crime vai a júri popular.

Uma dessas pessoas é a sobrinha da vítima, a pedagoga Stela Ortiz, de 39 anos. Ela é sobrinha de Márcia e faz aniversário hoje. "Terei a justiça de presente, a justiça será feita", disse, confiante.

O corpo da mulher, que tinha 57 anos, foi encontrado debaixo de uma ponte sobre o Córrego Imbirussu, na BR-262, em 8 de outubro de 2021.

Será julgado Carlos Fernandes Soares, de 33 anos, que era motorista de aplicativo à época e fazia corridas particulares para Márcia, a quem chamava de "tia" assim como Stela, mas por consideração. O homem era de confiança da família e conhecido pelo marido da vítima, o policial civil aposentado Guilherme Yarzon Ortiz, de 66 anos.

Mágoa - A médica Estanisla Ortiz, de 70 anos, é cunhada de Márcia. Ela é outra familiar que acompanhará o júri nesta manhã. Antes de os portões abrirem, ela segurava a faixa que pede justiça e traz uma foto de Márcia sorrindo.

"Não sei o que vou sentir. Ela não fez nada, estamos com muita mágoa. Há dois anos estamos na expectativa que seja feita a justiça. A esperança é que hoje vai ser resolvido", afirmou a médica à reportagem.

Cunhada (à dir.) e sobrinha (à esq.) seguram faixa em frente ao Fórum da Capital (Foto: Bruna Marques)
Cunhada (à dir.) e sobrinha (à esq.) seguram faixa em frente ao Fórum da Capital (Foto: Bruna Marques)

Estanisla também falou que a morte foi um "choque muito grande" para a família e para os amigos. "Ela era muito querida entre todo mundo. Era uma pessoa saudável, do lar, mexia com artesanato e dava aula particular para crianças", conta a cunhada.

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