Novo acesso no Indubrasil interliga indústrias e moradias à BR-262

O Núcleo Industrial de Indubrasil, na região oeste de Campo Grande, ganhou uma nova pista de acesso dentro de projeto para revitalização da região, orçado em R$ 6,6 milhões e executado pelo governo do Estado. A nova via, pavimentada e com rede de drenagem, vai do anel viário na BR-262 até o local onde estão instaladas indústrias, passando ainda por ruas da área residencial, que também passa por melhorias.

Batizada por enquanto como rua Principal Número Um, a via, conforme a assessoria do governo estadual, figurava nos mapas como tendo pista dupla. Contudo, conta com apenas uma, levando motoristas a invadirem a contramão com frequência. O peso de caminhões e a falta de manutenção também deixava a rua em más condições de tráfego.

A pavimentação no sentido rodovia-núcleo, com meio-fio, permitindo que caminhões de grãos descarreguem as cargas nas indústrias, já foi realizada. “Ano passado não dava nem para passar aqui por causa dos buracos no asfalto e a avenida do outro lado não existia. Com a obra do governo melhorou bastante o acesso, aqui é bem mais seguro”, disse Ulisses Troche Nicolau, 45, que trabalha em uma esmagadora de grãos no Indubrasil.

Segundo Nicolau, no período da safra, cerca de 60 caminhões passam pelo trecho diariamente, o que dificultava a passagem com uma só pista estreita dividida nos dois sentidos. Ele ressaltou que a pavimentação resolveu problemas no período da chuvas, quando veículos costumeiramente ficavam atolados no local.

Revitalização – Além do novo acesso, a pista já existente passa por recuperação, que inclui a remoção do asfalto antigo, compactação e aplicação de três camadas de materiais para dar sustentação à via antes de o asfalto ser aplicado. Outras vias do entorno também estão em processo de revitalização, melhorando o acesso pelo bairro Manoel Secco Thomé.

Os investimentos estaduais são bancados pelo FAI (Fundo de Apoio à Industrialização), incorporado ao Fadefe (Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Econômico e de Equilíbrio Fiscal do Estado), que é gerido pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar.

Empresários, produtores e indústrias que recebem incentivos fiscais contribuem com alíquota de 2% ao fundo, que por sua vez é revertido em obras de infraestrutura. Além da Capital, o Estado tem revitalizado núcleos industriais com localizações estratégicas para desenvolver a economia de Mato Grosso do Sul.