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Capital

Novo delegado-geral define mudanças na cúpula da Polícia Civil

Com nomeação dos diretores, alterações devem acontecer também nas delegacias

Clayton Neves | 03/03/2021 12:24
Adriano Garcia Geraldo, novo delegado-geral da Polícia Civil, foi empossado no último dia 22. (Foto: Henrique Kawaminami)
Adriano Garcia Geraldo, novo delegado-geral da Polícia Civil, foi empossado no último dia 22. (Foto: Henrique Kawaminami)

Como já era esperado desde a posse de Adriano Garcia Geraldo como novo delegado-geral da Polícia Civil, trocas na diretoria da corporação foram acertadas. Entre elas, o novo comandante da Civil adiantou que estão previstas alterações na diretoria-adjunta, setor de Inteligência, na Acadepol (Academia de Polícia) e na assessoria de comunicação.

Segundo Adriano, a oficialização das mudanças deve ser publicada amanhã, dia 4, no Diário Oficial do Estado. Na vaga antes ocupada por ele, a de diretor adjunto, assume Rozeman Geize Rodrigues de Paula, atual responsável pela assessoria de imprensa da DGPC.

Fabiano Nagata, atual diretor de Polícia da Capital, passa a ser o diretor de Polícia Especializada. No lugar de Nagata, assume Edilson dos Santos Silva, atual diretor do Departamento de Inteligência.

Roberto Gurgel, atual diretor do Departamento de Polícia Especializada, passa a ser o diretor da Acadepol, vaga até então ocupada por Devair Aparecido, que agora vai chefiar o Departamento de Inteligência da Polícia Civil.

“São mudanças naturais buscando a readequação dentro do perfil profissiográfico de cada delegado”, explica o delegado-geral.

Com as nomeações, Adriano lembra que outras alterações no quadro da corporação estão previstas para os próximos dias, inclusive, no comando das delegacias. “Naturalmente, devem acontecer mudanças dentro das delegacias, mas isso será tratado com cada diretor. Primeiro a gente muda a diretoria e depois fala sobre delegacias”, afirma.

Mesmo com o reordenamento de cargos, Garcia já havia declarado que nada muda na condução da  Operação Omertá, que  nos últimos dois anos implicou mais de 100 pessoas em crimes que vão de pistolagem à exploração ilegal de jogos de azar.

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