Onde avenida encontra BR, dúvida é sobre quem deve tapar os buracos
Embaixo do viaduto onde termina a Avenida Ministro João Arinos e começa o trecho urbano da BR-262, em Campo Grande, um buraco estreito, porém com grande profundidade, é um risco para a segurança de motoristas e, principalmente, motociclistas. A localização da cratera levanta a dúvida sobre a responsabilidade pela manutenção do trecho.
“Nunca vi acidentes, mas quando você vê, já está em cima do buraco. Não tem como desviar”, reclama o frentista Miguel Gimenes Nantes, 50 anos.
O tráfego no local é intenso e, por ser região onde rodovia e avenida se confundem, os motoristas andam em alta velocidade. A cratera ainda é estreita, mas a profundidade aumenta a cada dia com a passagem dos veículos pelo local.
A prefeitura informou, por meio da assessoria de imprensa, que o trecho em questão já é rodovia, o que portanto seria de responsabilidade do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes). O Campo Grande News entrou em contato com o órgão, mas até a publicação desta reportagem, não houve retorno.
Um sinal de que os trechos da via em cada lado do viaduto realmente não pertencem ao mesmo setor do poder público é a sinalização. O trecho que corresponderia à BR, por exemplo, teve as faixas e meios-fios repintados recentemente.
As melhorias na sinalização vão até o pontilhão. Dali em diante, é possível ver que a sinalização horizontal está apagada e, portanto, há mais tempo sem manutenção.
O vendedor Luiz Carlos, 65 anos, trabalha no trecho que corresponde a prefeitura, local onde a pintura praticamente sumiu em razão do tempo. Segundo ele, faltam placas de sinalização no local, pois vários motoristas fazem retornos em local proibido. “Eles entram na contramão”, completa.