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Capital

Operação em farmácias chega ao 2º dia e suspeita é de roubo de carga

Aline dos Santos e Luana Rodrigues | 19/06/2015 12:06
Segundo delegada,  uma das linhas de investigação é roubo de carga. (Foto: Marcos Erminio)
Segundo delegada, uma das linhas de investigação é roubo de carga. (Foto: Marcos Erminio)

A operação “Pharmacus” chega ao segundo dia em Campo Grande e uma das linha de investigação é de roubo de cargas. Ontem, uma distribuidora de remédios foi fechada e na manhã desta sexta-feira equipes da Deco (Delegacia Especializada de Combate ao Crime Organizado), Decon (Delegacia do Consumidor) e Vigilância Sanitária foram à farmácia São Leopoldo, no cruzamento das rua Marechal Rondon e Padre João Crippa.

Ao deixar o local, após mais de 1h30 de conferência no estoque, a titular da Deco, Ana Cláudia Medina, afirmou que foram apreendidas dez unidades de medicamento e notas fiscais. Sem dar detalhes, sob justificativa de que pode comprometer a investigação, a delegada diz que uma das linhas de investigação é roubo de carga de remédios.

Ela informou que são apreendidos medicamentos específicos para comparar com informações que a polícia já possui. A operação é para verificar a procedência de fármacos comercializados na Capital. Informação extraoficial dá conta que a operação prossegue até domingo.

Gerente da farmácia São Leopoldo, Rudiney Vieira afirma que esse tipo de operação deve ser realizada. “Tem que ser feita operação para pegar tudo o que está irregular. Até porque quem trabalha dessa maneira acaba prejudicando quem trabalha corretamente”. A farmácia foi mantida aberta ao público durante o trabalho da polícia.

Suspeita - O Campo Grande News apurou que a operação tem por objetivo investigar denúncia de distribuição de uma carga de medicamentos roubados do SUS (Sistema Único de Saúde) em Minas Gerais.

Ontem, a Polícia Civil apreendeu 900 medicamento em uma farmácia e duas distribuidoras de Campo Grande, sendo uma delas fechada pela Vigilância Sanitária. O nome não foi divulgado. De acordo com a assessoria de imprensa da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), o serviço de fiscalização não vai divulgar mais detalhes.

A chefe de fiscalização de medicamento da Vigilância Sanitária Municipal, Renata Rodrigues, disse ontem que os motivos foram infrações sanitárias, descumprimento de normas, condições precárias de armazenamento e prazos de validade vencidos.

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