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Capital

Pais se mobilizam contra suposto estuprador que oferece serviços de recreação

Denúncias que começaram pelo Whats chegaram à delegacia e Ministério Público, mas sem nenhum caso confirmado

Clayton Neves | 25/06/2021 15:09
Nas últimas semanas, mensagem de alerta invadiu as redes sociais. (Foto: Direto das Ruas)
Nas últimas semanas, mensagem de alerta invadiu as redes sociais. (Foto: Direto das Ruas)

Mobilização de pais nas redes sociais acendeu alerta do Ministério Público Estadual e da Polícia Civil de Campo Grande sobre homem condenado por estupro que estaria oferecendo serviços de recreação para crianças na Capital. Apesar da mensagem ganhar os grupos de Whatsapp, nada foi levado levado de maneira formal até a polícia. Agora,m o pedido é para que se alguém tenha alguma denúncia real, que saia da esfera virtual e vá até uma delegacia ou à sede do MP.

O alerta disparado com frequência nas últimas semanas afirma que o recreador é condenado pelo estupro de cinco crianças no ano de 2016, em Rondonópolis. “Hoje ele está cumprindo pena em liberdade provisória, mas já tem suspeita de ele ter molestado um menininho em um condomínio de luxo de Campo Grande, porém, como a mãe não quis fazer Boletim de Ocorrência, não há provas. Fiquem atentos”, descreve o anúncio.

Além do texto, no alerta polêmico são anexadas uma sentença de condenação por estupro e a imagem de um perfil no instagram que seria da empresa do suspeito, especializada em personal para crianças. Tentamos acessar a página citada, mas não há nada no ar, no entanto, em consulta no sistema que lista empresas abertas em Campo Grande, é possível identificar uma promotora de festas infantis registradas no mesmo nome descrito na condenação por estupro que viralizou. Tentamos contato com o número informado, mas ninguém atendeu.

Elaine Benicasa, delegada da Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente), a Polícia Civil já tomou ciência da circulação do recado aos pais, no entanto, até agora nada formal chegou até a delegacia, o que trava o trabalho da polícia. “Por enquanto é só conversa. Tentamos ir atrás, mas até agora nenhuma mãe nem vítima nos procurou e precisamos disso para investigar. Se surgir pelo menos uma vítima nós vamos atrás, caso contrário, isso será apenas conversa”, explica.

Assegurando sigilo absoluto de vítimas e dos pais, o Ministério Público emitiu nota chamando quem tenha informações a respeito para procurar a 69ª Promotoria de Justiça, que apura crimes contra menores de idade. “Necessita apenas o comparecimento da mãe ou pai  e não precisa o comparecimento do menor e nem exame de corpo de delito”, diz o comunicado.

A promotoria fica na Rua da Paz, 134, no Jardim dos Estados. Já a Depca está na Rua Arlindo de Andrade, 145, no Bairro Amambai,

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