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Capital

Para ter mais verba, blocos da Capital "precisam se organizar", diz secretário

Marcelo Miranda explica que Estado fez os investimentos que pôde para a festa de rua acontecer em Campo Grande

Por Anahi Zurutuza | 14/02/2024 13:46
Apresentação musical durante o bloco Capivara Blasé (Foto: Juliano Almeida/Arquivo)
Apresentação musical durante o bloco Capivara Blasé (Foto: Juliano Almeida/Arquivo)

Para ter dinheiro público, blocos de Carnaval precisam se organizar, como fazem as escolas de samba, avisa o secretário estadual de Turismo, Esporte e Cultura, Marcelo Miranda. "Os blocos da Capital nunca foram pedir recurso para a gente e eles não têm uma liga organizada, como têm as escolas de samba. Para os desfiles, o Estado repassou R$ 1,2 milhão à Lienca-CG [Liga das Entidades Carnavalescas de Campo Grande]”.

Depois de matéria sobre a precariedade na Esplanada Ferroviária durante os cinco dias de festa, ele diz que o Estado fez os investimentos que pôde para a festa de rua acontecer em Campo Grande. “Pagamos pela estrutura. Som, luz, montagem do palco e atrações musicais", afirmou ao Campo Grande News.

Miranda garante ainda que o Estado ajudou com o reforço na segurança, o que permitiu que foliões curtissem o Carnaval com tranquilidade. “A PM (Polícia Militar) dobrou o efeito e o Corpo de Bombeiros aumentou em 50%."

O Departamento Estadual de Trânsito também entrou no evento, em contribuição contra o abuso de álcool, diz o secretário. "O Detran, numa ação inédita, realizou o Camarote da Rodada, onde os foliões que não consumissem álcool tiveram área para descanso, um buffet à disposição, além de atividades de conscientização".

O Carnaval em Campo Grande não teve atrações nacionais, como em outros eventos, mas os cachês dos artistas locais foram pagos pelo Estado.

Secretário de Cultura, Marcelo Miranda, durante entrevista (Foto: Campo Grande News/Arquivo)
Secretário de Cultura, Marcelo Miranda, durante entrevista (Foto: Campo Grande News/Arquivo)

Em relação a eventos passados, bancados pelo Estado, mas que reuniram muito menos pessoas que o Carnaval na Esplanada, ele preferiu não comentar por não estava à frente da Secretaria de Turismo, Esporte e Cultura. Em 2022, show de Ludmilla no Campão Cultural custou, só em cachê, R$ 275 mil.

Segundo ele, outra colaboração veio do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher, "que realizou uma ação de acolhimento das mulheres presentes na Esplanada, com a lei do Não é Não".

Já referente à falta de iluminação, de limpeza e de lixeiras, além de fiscalização contra venda de ambulantes não cadastrados, ficou acordado que "seria responsabilidade da Prefeitura Municipal, como parte da parceria para realização do Carnaval na Esplanada", finalizou.

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