Pedido de reconsideração adia por 40 minutos derrubada de guarita
Em no máximo 40 minutos será definido se as guaritas do “condomínio” de luxo localizado em frente ao Parque das Nações Indígenas serão demolidas ou não. É que a Associação dos Proprietários do Condomínio Nahima Park entrou com pedido de reconsideração da decisão, o que já está sendo analisado pelo juiz da 3ª Vara de Fazenda e Registros Públicos, Fernando Paes de Campos, que em decisão do dia 1º de agosto mandou derrubar os pontos de acesso e liberar o fluxo da Rua Nahima.
Localizado no Bairro Chácara Cachoeira e com casas de alto padrão, o “condomínio” nasceu por iniciativa dos moradores, que decidiram construir as guaritas uma na Rua Nahima e outra na Rua Gardênia. No local há, inclusive, uma área verde com 4 mil m2 de extensão. O loteamento é de 1986, mas aos poucos as mansões começaram a ser construídas e há dez anos decidiram fechar as vias.
Segundo o advogado Juliano Quelho Witzler, que representa o morador Humberto Sávio Abussaf Figueiró, a situação foi apontada em novembro de 2015 e em dezembro do mesmo ano a Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano) esteve no local, ocasião em que constatou que a iniciativa dos moradores de fechar a rua infringia a Lei municipal 2.909/92, que trata do Código de Polícia Administrativa de Campo Grande.
À época, o prazo para que os moradores desobstruíssem a rua foi de cinco dias. Como oi prazo não foi cumprido, o caso evoluiu para uma ação demolitória, movida pela Prefeitura de Campo Grande.
“Agora a Associação fabricou de última hora um pedido de reconsideração”, disse o advogado, que está no local acompanhando todo o processo.