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Capital

Pedreiro que decepou dedos e matou homem é condenado a 5 anos de prisão

Jhonny Anastácio Reinaldo do Nascimento, 34 anos, passou por julgamento nesta terça-feira

Ana Paula Chuva | 01/08/2023 15:59
Pedreiro que decepou dedos e matou homem é condenado a 5 anos de prisão
Corpo da vítima próximo a monte de areia na casa onde morava (Foto: Reprodução)

O pedreiro Jhonny Anastácio Reinaldo do Nascimento, 34 anos, foi condenado a cinco anos de prisão em regime fechado pelo assassinato de Gilmar da Silva Costa. O crime aconteceu no dia 25 de novembro de 2021, no Bairro Vila Marli, em Campo Grande, e o acusado passou por julgamento nesta terça-feira (1°).

Conforme boletim de ocorrência, registrado no dia do crime, Gilmar teve dois dedos da mão direita decepados e levou uma facada na altura do pescoço. Além disso, sofreu diversos cortes na cabeça, no tronco, braços e mãos. A faca usada chegou a quebrar e um pedaço da lâmina e o cabo foram apreendidos pela Polícia Militar.

Jhonny acabou sendo preso em flagrante horas depois do crime e alegou que matou a vítima para se defender, pois teria sido atacado por Gilmar. No entanto, ao ser levado para a delegacia, acompanhado por advogado, permaneceu em silêncio e se manifestar apenas em juízo. No dia seguinte, ele teve a prisão preventiva decretada em audiência de custódia.

Em dezembro daquele ano, o pedreiro foi denunciado pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), junto com a esposa, mulher de 34 anos, pelo assassinato de Gilmar. Conforme o órgão, o crime foi cometido por motivo fútil, já que aconteceu após um desentendimento por dívida.

Pedreiro que decepou dedos e matou homem é condenado a 5 anos de prisão
Lâmina da faca usada para golpear a vítima quebrou e foi apreendida (Foto: Reprodução)

Consta na denúncia que a mulher deixou o celular “penhorado” com Gilmar, por conta de uma dívida, e no dia do crime, foi até a casa da vítima junto com Jhonny para quitarem o débito e recuperarem o aparelho, mas houve uma discussão. Com isso, o pedreiro deu diversos golpes de faca no homem que morreu no local.

Para a promotor de justiça José Arturo Iunes Bobadilla Garcia, a autoria é incontestável, câmeras de segurança flagraram o casal saindo da casa da vítima na data do crime e a materialidade ficou comprovada durante as investigações. Com isso, os dois deveriam responder pelo homicídio qualificado por motivo fútil.

A mulher acabou sendo absolvida em agosto de 2022, pelo juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida e ela foi solta mediante alvará. Já Jhonny foi pronunciado e sentou no banco dos réus da 1ª Vara do Tribunal do Júri nesta terça, onde acabou condenado pelo homicídio de Gilmar. A pena deve ser cumprida em regime fechado.

Pedreiro que decepou dedos e matou homem é condenado a 5 anos de prisão
Marcas de sangue no local onde Gilmar foi morto (Foto: Cleber Gellio | Arquivo)

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