Pesquisa nacional coloca Campo Grande como a melhor Capital para receber o 5G
Levantamento feito pelo “Movimento Antene-se”, composto por uma frente de seis entidades
Campo Grande está em primeiro lugar tendo a lei municipal mais alinhada aos dispositivos federais que tratam da infraestrutura de telecomunicações para a implantação da tecnologia 5G. A informação consta no levantamento feito pelo “Movimento Antene-se”, composto por uma frente de seis entidades presentes em todas as capitais do Brasil.
Campo Grande ficou em primeiro lugar na lista, recebendo a maior pontuação (35). Em seguida está Florianópolis (34), Rio Branco (33), Porto Alegre (32) e João Pessoa (30).
O ranking analisa vários critérios, como por exemplo, a correta definição de estrutura de pequeno porte, a liberdade para instalação de equipamentos próximos das escolas e hospitais, o tamanho dos recuos em relação às vias, a existência de silêncio positivo, entre outros.
5G- A tecnologia 5G começou a funcionar em Campo Grande, no dia 19 de setembro. Essa é a quinta geração da telefonia móvel. Como será distribuída em faixas de frequência maiores, a expectativa é de que a velocidade aumente de 50 a 100 vezes.
Em 2020, foi criado um grupo técnico da Prefeitura de Campo Grande para dar atualização da legislação municipal e permitir a chegada da nova tecnologia.
Com isso, na edição extra n. 6.615 do Diogrande, de 13 de abril de 2022, foi aprovada a Lei Complementar n. 477, que “dispõe sobre normas urbanísticas específicas para a instalação das estruturas de suporte para as Estações Transmissoras de Radiocomunicação”.
“Na oportunidade, nos antecipamos e inserimos o silêncio positivo nas normas municipais antes mesmo que ele fosse aprovado na esfera Federal. Para dar mais transparência a esse processo, a Prefeitura de Campo Grande lançou um site com informações importantes sobre a tecnologia para que a população já pudesse saber o que esperar da quinta geração da telefonia móvel”, explica o diretor-presidente da Agetec (Agência Municipal de Tecnologia da Informação e Inovação), Paulo Cardoso.