PF e Receita Federal apreendem produtos em loja de celulares na Afonso Pena
Agentes saíram com um malote do estabelecimento, que teve as portas fechadas
Agentes da PF (Polícia Federal) e Receita Federal realizam operação, na manhã desta terça-feira (14), em uma loja de celulares localizada na Avenida Noroeste, quase esquina com a Afonso Pena, região central de Campo Grande.
RESUMO
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Na manhã de terça-feira (14), a Polícia Federal e a Receita Federal realizaram uma operação em uma loja de celulares em Campo Grande, onde apreenderam diversos produtos após denúncias de venda de itens falsificados. A operação, chamada Damaged, foi motivada por reclamações de consumidores sobre carregadores que danificavam os celulares. O proprietário da loja não foi encontrado, e ele será indiciado por contrafação e pirataria. A investigação revelou que os produtos apreendidos não eram originais, alertando a população sobre a importância de adquirir itens de marcas reconhecidas.
No local, diversos agentes chegaram em cinco viaturas, e paralisaram as atividades do estabelecimento. Lá dentro, passaram a vistoriar documentação e, ao fim, apreenderam diversos produtos. Entretanto, até o momento não foi divulgado o que foi recolhido.
Os servidores deixaram o local carregando malote e saco preto com diversos itens. Após a saída, os funcionários fecharam as portas e não quiseram dar entrevista à reportagem.
Foi realizada diversas tentativas de contato com os proprietários da loja, através de ligação e mensagem por aplicativo, mas não houve retorno até a publicação desta matéria. O espaço segue aberto.
Da mesma forma – Em outubro do ano passado, operação da Polícia Civil teve como alvo cinco lojas que comercializam acessórios e aparelhos celulares, mas que foi descoberta a venda de produtos falsificados.
O delegado Reginaldo Salomão, da Decon, explicou que chegou até a loja alvo da operação após diversas denúncias de consumidores. "Foi aberta investigação e consultada à Apple para verificar se os produtos que deram problema eram defeituosos ou piratas", explicou. A resposta da Apple foi de que os produtos não eram da empresa e que, inclusive, há um modelo de carregador que nem é fabricado pela marca.
A Decon, então, realizou a Operação Damaged, que focou em cinco alvos da mesma empresa - lojas espalhadas pelo Centro de Campo Grande. Durante as vistorias, o dono da loja não foi localizado, mas vários produtos foram apreendidos e serão levados à Receita Federal.
A investigação apontou que, em alguns casos, os carregadores vendidos pelo estabelecimento queimavam o aparelho celular do cliente. "Houve situações em que o cliente precisou trocar o produto três ou quatro vezes, porque aquilo que era entregue não funcionava. Fica o alerta à população para procurar produtos originais", salientou Salomão. O empresário será indiciado por contrafação e pirataria.
(*) Matéria editada às 10h50 para acréscimo de informação.
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