PF tinha contrabandista de eletrônicos como alvo em operação no Camelódromo
Um mandado foi cumprido no Camelódromo e o outro na casa do comerciante, alvo da ação
A Operação Bigorna, deflagrada pela PF (Polícia Federal) na manhã desta terça-feira (8), no Camelódromo em Campo Grande, cumpriu dois mandados de busca e apreensão, expedidos pela Justiça Federal da Capital. Apenas um box foi alvo da ação. Por causa da operação, a abertura do centro comercial foi atrasada em 1 hora e 30 minutos. Os portões foram abertos às 9h30.
Conforme a PF, a investigação teve início a partir de autuações realizadas pela Decon (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo), "por meio das quais restou evidenciado que alguns produtos comercializados no centro eram fruto de contrabando e descaminho".
Descaminho é o crime, com pena prevista de 1 a 4 anos de reclusão, cometido contra a Administração Pública quando não se paga o imposto devido pela compra de mercadoria estrangeira (lícita). Já o contrabando significa importar ou exportar mercadoria proibida no Brasil, com pena de reclusão de 2 a 5 anos.
A reportagem apurou que a apreensão da mercadoria aconteceu apenas no box 36, de eletrônicos. Segundo o presidente da associação do centro comercial, Narciso Soares dos Santos, foi um cumprimento de mandado específico, apenas em um estande. “É um casal que está sendo investigado. A operação não foi no camelódromo todo”, explicou.
Um mandado foi cumprido no Camelódromo e o outro na casa do comerciante. O nome dele e da esposa, alvos da ação, não foi divulgado.
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