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Capital

Polícia cria força-tarefa para investigar execução de Playboy e 2 fuzilamentos

"Mais gente pensando e ajudando para ver se consegue chegar no resultado mais efetivo", afirma Marcelo Vargas

Aline dos Santos | 30/10/2018 08:58
No dia 11 de junho, segunda-feira começou com execução de subtenente em Campo Grande. (Foto: Saul Schramm/Arquivo)
No dia 11 de junho, segunda-feira começou com execução de subtenente em Campo Grande. (Foto: Saul Schramm/Arquivo)

A Polícia Civil vai criar uma força-tarefa para investigar três execuções em Campo Grande: de um subtenente da PM (Polícia Militar), do Playboy da Mansão e do segurança do narcotraficante Jorge Rafaat. “Estamos deliberando e até o fim de semana sai a portaria. Vai unir várias delegacias, com seus respectivos delegados e investigadores”, afirma o delegado-geral Marcelo Vargas.

Além da DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídios), a previsão é que a força-tarefa seja formada ainda pelo Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros) e Deco (Delegacia Especializada de Combate ao Crime Organizado).

“O crime é complexo e requer bastante dedicação, empenho. Mais gente pensando e ajudando para ver se consegue chegar no resultado mais efetivo”, afirma Vargas. No crime de execução, se destaca o assassinato no meio da rua, com arma de grosso calibre e destruição de veículos.

Crimes - O subtenente Ilson Martins de Figueiredo, que era o chefe da segurança da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, foi morto às 6h de uma segunda feira (11 de junho), na avenida Guaicurus, em Campo Grande.

O policial conduzia um Kia Sportage, que foi atingido por pelo menos 45 tiros de fuzil AK 47 e carabina 556. Ilson morreu na hora.

Na madrugada de 18 de outubro, Marcel Costa Hernandes Colombo, 31 anos, que ficou conhecido como Playboy da Mansão, foi assassinado enquanto bebia com os amigos, na Cachaçaria Brasil, na Avenida Fernando Correa da Costa, na Vila Rosa Pires. Ele foi atingido por cinco tiros de pistola 9 milímetros e morreu no local.

Na noite de 26 de outubro, Orlando da Silva Fernandes, 41 anos, também foi executado a tiros de fuzil. O crime foi na Rua Enramada, no Jardim Autonomista, em Campo Grande. Ele teria entregado a executores a rotina do narcotraficante Jorge Rafaat aos executores, que foi assassinado em junho de 2016 no Paraguai. Na morte do subtenente e Orlando, os carros usados nas ações foram incendiados.

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