Polícia divulga foto de jovem que matou taxista e continua foragido
Delegado diz que irá pedir prisão preventiva
A Polícia Civil e Militar continua a procura do jovem Wesley Oliveira dos Santos, de 18 anos, que está foragido desde a última quinta-feira (26). Ele é acusado de matar com dois tiros o taxista Daniel Manoel Dudu, de 50 anos, após pegar uma corrida e não ter dinheiro para pagar.
De acordo com o delegado responsável pelo caso, Weber Luciano de Medeiros, a prisão preventiva do rapaz deve sair nos próximos dias. A foto dele foi divulgada para quem tiver informações sobre o paradeiro entrar em contato com a Polícia Civil, por meio do telefone 3356-5351.
Wesley completou 18 anos em maio deste ano, mas sua ficha policial acumula crimes desde a adolescência. Ele já foi internado na Unei Dom Bosco e apreendido em flagrante por tráfico de drogas e dois roubos.
Durante buscas na casa de Wesley na semana passada, no Campo Novo, a PM encontrou 4 papelotes de pasta base de cocaína e 25 de maconha. As porções estavam prontas para a venda.
Na quinta-feira (26), a Polícia Militar apreendeu sua namorada de 17 anos, que confessou ter participado do crime. Segundo ela, o casal pegou o táxi na saída de show no estádio Morenão, por volta das 6h, e ao chegar perto da residência, no bairro Campo Novo, cometeram o crime.
Na versão da adolescente, a intenção não era assaltar o taxista e os disparos só aconteceram após discussão. A corrida teria ficado em R$ 60 e os adolescentes não tinham dinheiro para pagar, então, Wesley disse que ia em casa pegar mais dinheiro e iniciou uma discussão, que terminou nos dois disparos de arma de fogo.
A garota não detalhou se o namorado estava armado quando saiu do show ou pegou o revólver em casa. No entanto, as circunstâncias do crime ainda estão sendo investigadas, já que a adolescente estava alterada quando contou a primeira versão do crime.
Hoje será celebrada a missa de 7º dia da morte do taxista, às 19h, na Paróquia São José - rua Barão do Rio Branco com rua Dom Aquino. Familiares e colegas de trabalho realizaram carreata durante o enterro pedindo mais segurança e justiça.