Polícia encontra projétil na porta de carro e ouve testemunha-chave
Jovem foi assassinada a tiros quando estava com namorado, que tem extensa ficha policial
A perícia encontrou um projétil de arma de fogo na porta do Volkswagen Gol, em que Bruna Moraes Aquino, de 22 anos, estava no dia em que foi assassinada a tiros, em Campo Grande. O carro pertence a Ewerton Fernandes da Silva, de 34 anos, namorado de Bruna, única pessoa que presenciou o crime na quarta-feira, 1º de setembro.
O caso é investigado pela 4ª Delegacia de Polícia Civil de Campo Grande. De acordo com o delegado Nilson Friedrich, uma testemunha-chave será ouvida nos próximos dias, no entanto, outras informações não foram repassadas para não atrapalhar a apuração policial.
A polícia também apura se o crime tem ligação com a extensa ficha criminal de Ewerton e se teria sido motivado por vingança.
A morte – De acordo com o registro policial, Bruna estava com o namorado Ewerton no Gol prata, quando um homem, ainda não identificado, usando roupas escuras e capacete, se aproximou do veículo a pé, no bairro Itamaracá. O suspeito parou do lado da porta do passageiro e disparou contra o casal.
O namorado de Bruna contou à polícia que percebeu que havia sido atingido de raspão no braço e, logo em seguida, viu a jovem inconsciente, sangrando muito, por isso, acelerou o carro e foi para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Universitário. Segundo o depoimento de Ewerton, foram três ou quatro disparos.
Bruna chegou sem vida na unidade de saúde e a polícia foi chamada pelos funcionários da UPA. Na delegacia, Ewerton disse aos policiais que não sabia quem seria o autor dos disparos, mas contou que três dias atrás, entre os dias 29 e 30 de agosto, ele e Bruna foram perseguidos por dois homens em uma moto, que atiraram contra o carro, depois de confusão em casa noturna na Av. Ernesto Geisel com a Av. Salgado Filho.
