Polícia flagra laboratório de refino de cocaína no Jardim Radialista
Três foram presos na operação; policiais encontraram produtos químicos, maquinário para embalagem da droga e tabletes de cocaína
Três pessoas foram presas em operação que flagrou laboratório do refino de cocaína no Jardim Radialista, em Campo Grande. O caso começou a ser descoberto após denúncia de moradores relacionado a carro que transitava na Avenida Gunter Hans.
Nesta manhã, a equipe do 10ºBPM (Batalhão da Polícia Militar) abordou Fiat Palio que passava na avenida, no cruzamento da Rua Graúna. O carro era conduzido por José Roberto Cersosin, 55 anos.
Segundo o major Wilmar Fernandes, do Bope, os policiais encontraram porção de cocaína no carro, mas não especificaram a quantidade.
Na abordagem, José Roberto confessou aos policiais o endereço de onde vinha a droga e os PMs chegaram até a casa na Rua Escaramuça, no Jardim Radialista.
No local foi preso o morador do imóvel, Edilson Firmino dos Santos, 37 anos. Foram apreendidos vários equipamentos e produtos usados no refino da droga: materiais químicos, maquinário para embalar a droga, balança de precisão, sacos plásticos para acondicionar a cocaína e luvas, além de tabletes de cocaína e porções soltas da droga. Também foram encontradas duas armas de pressão, R$ 600 e dinheiro boliviano.
De acordo com major, equipes do Bope, PM e Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) fazem buscas na casa de José Roberto, na rua Pedro Álvares Cabral, no bairro Caiçara. A informação é que a esposa de José Roberto, Mariângela, foi presa no local e, com ela, os policiais apreenderam R$ 16 mil.
Segundo o major do Bope, a forma como eles trabalhavam, onde compravam a droga e pontos de distribuição ainda estão sendo apurados.
No Jardim Radialista, uma vizinha do imóvel disse que, quando mudou-se para lá, há dois anos, Edilson já residia no local e a movimentação sempre foi discreta. “Nunca imaginei que era usado para este tipo de negócio”.
A droga, ainda a ser pesada, e os presos serão encaminhados à Denar (Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico).
