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Capital

Polícia investiga morte de criança de 2 anos que passou mal em escolinha

Rafael Ribeiro | 10/03/2017 09:06

A Polícia Civil de Campo Grande vai investigar o que ocasionou a morte da menina Luiza de Oliveira Custódio Martins, 2 anos, que sofreu uma parada cardíaca na noite desta quinta-feira (9), após passar mal em uma escolinha infantil particular na Vila Alba, na região oeste da cidade.

Segundo o registro do caso feito na Depac (Delegacia de Pronto-Atendimento Comunitário) da região central, funcionários do local avisaram os pais de Luiza por volta das 14h30 de que ela estava com febre e ofegante. A menina estava desde a manhã na escolinha, de ensino infantil.

Meia hora depois, os pais a levaram ao Hospital São Lucas, no Amambaí, na região central, onde o quadro clínico só piorou.


Os médicos fizeram então a aspiração das vias aéreas de Luiza, onde foram constatados vestígios de sangue e achocolatado. Por volta das 19h, a criança sofreu a parada cardíaca fatal.


A polícia pediu laudos periciais no Imol (Instituto Médico e Odontológico Legal) para ter mais indícios que a parada cardíaca atestada como a causa do óbito. Parte do material expelido foi encaminhado para análise.


Há a suspeita, por parte dos investigadores, de que Luiza engasgou com a bebida e os vestígios permaneceram tampando suas vias respiratórias. O caso foi registrado como morte a esclarecer.


Ao Campo Grande News, uma funcionária da escola confirmou que ela engasgou e que mesmo após tomar medicamento antipirético e analgésico, não apresentava melhora. “Não houve nada além disso. Nada que chamasse a atenção. E cuidamos dos primeiros socorros”, disse.

“Foi uma fatalidade. Também estamos todos abalados. O clima é o pior possível. Difícil se recompor depois disso”, disse outra funcionária do local.

O hospital foi procurado pela reportagem e, por telefone, um funcionário disse que um médico que participou do atendimento de Luiza se pronunciaria mais tarde .


A mãe da criança, de 22, não conseguiu falar sobre o assunto, também pelo telefone. Bastante abalada e chorando muito, preferiu não se pronunciar. “Está nas mãos de Deus”, resumiu.

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