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Capital

Polícia investiga quem mandou presos envenenarem agentes

Paulo Yafusso | 21/04/2016 10:36
Preso é escoltado para entrar em viatura policial na porta da Máxima; presídio vive dias de tensão extra (Foto: Fernando Antunes)
Preso é escoltado para entrar em viatura policial na porta da Máxima; presídio vive dias de tensão extra (Foto: Fernando Antunes)

A Deco (Delegacia Especializada de Combate ao Crime Oeganizado) deve fazer uma reconstituição dos momentos que antecederam o envenenamento de seis agentes penitenciários na manhã de quarta-feira (20).

A delegada titular da unidade, Ana Cláudia Medina, ouviu durante toda a tarde e parte da noite de ontem os dois presos que trabalhavam na cozinha do Estabelecimento Penal de Segurança Máxima de Campo Grande, onde os agentes foram envenenados ao tomarem o café da manhã.

Segundo a delegada, ambos negaram envolvimento no crime e também afirmaram não saber nada do que pode ter ocorrido. Medina afirma que, além de apurar como os servidores do presídio foram envenenados, quer saber quem deu a ordem para isso.

Ela acredita que com a reconstituição será possível esclarecer dúvidas e contradições do que já foi apurado. Ana Cláudia Medina disse que já foi concluída a perícia e foi solicitado exame de sangue e urina dos agentes penitenciários.

A Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública) informou que a empresa terceirizada que faz as refeições dentro do presídio foi notificada para prestar esclarecimentos e todos serão ouvidos em depoimento. Por causa do episódio, a Agepen (Agência de Administração do Sistema Penitenciário) proibiu a empresa de utilizar os trabalhos dos detentos na cozinha do presídio.

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