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Capital

Polícia investiga se carbonizado foi vítima de guerra de facções

Um dos suspeitos foi preso em uma casa no Bairro Parque Tarsila do Amaral, provavelmente onde ocorreu o crime

Viviane Oliveira e Liniker Ribeiro | 18/11/2018 12:08
Corpo foi recolhido e levado para o Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) para exame necroscópico (Foto: Marina Pacheco)
Corpo foi recolhido e levado para o Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) para exame necroscópico (Foto: Marina Pacheco)

Dois homens, que não tiveram os nomes divulgados, foram presos sob suspeita de envolvimento no caso de um rapaz encontrado morto carbonizado dentro de um Fiat Uno, na manhã deste domingo (18), em estrada vicinal, que fica no prolongamento da Rua Elias Catan, no Jardim Anache, em Campo Grande.

Conforme o delegado Antônio Souza Ribas, que atendeu a ocorrência, a família da vítima já havia registrado um boletim de ocorrência por desaparecimento. Porém, o nome do rapaz, que pode ter sido alvo de briga entre facções, ainda não foi divulgado. Um dos suspeitos foi preso em uma casa no Bairro Parque Tarsila do Amaral, provavelmente onde ocorreu o crime. Segundo apurado pelo Campo Grande News, a vítima foi estrangulada com arame e teve o corpo desovado no endereço onde foi localizado. Os suspeitos eram conhecidos da vítima.

Caso - Equipe do 11º Batalhão da Polícia Militar fazia rondas na região, quando foi abordada por um morador que encontrou o carro totalmente queimado na estrada. Ao checarem a informação, os militares se depararam com um cadáver no banco traseiro do automóvel. A Perícia Técnica e a Polícia Civil foram acionadas para fazerem os primeiros levantamentos sobre o local de crime. Ainda não há detalhes sobre o caso. A placa do veículo foi destruída pelas chamas. O caso será registrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Centro. Veja, abaixo, a galeria de fotos. 

Guerra - No Estado há uma guera entre o PCC (Primeiro Comando da Capital) e o CV (Comando Vermelho). As facções são inimigas e têm origem distintas: o PCC veio dos presídios de São Paulo e o CV das penitenciárias do Rio de Janeiro. Se espalharam pelo país, e por Mato Grosso do Sul, com a troca de presos entre as unidades prisionais e também com a atuação das quadrilhas nas regiões fronteiriças, em buscas de drogas, armamento e ainda por meio da lavagem de dinheiro.

Confira a galeria de imagens:

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