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Capital

Polícia pede mais prazo para apurar morte de envolvido em jogatina

Aline dos Santos | 27/03/2012 11:28

Andrey Galileu Cunha foi morto no dia 23 de fevereiro

Vítima era passageira de um Siena. Execução foi na rua Rio Grande do Sul. (Foto: Marlon Ganassin)
Vítima era passageira de um Siena. Execução foi na rua Rio Grande do Sul. (Foto: Marlon Ganassin)

A Polícia Civil pediu à Justiça mais prazo para investigar a execução de Andrey Galileu Cunha, de 30 anos. Ligado à Máfia da Jogatina, ele foi morto na rua Rio Grande do Sul, em Campo Grande, no dia 23 de fevereiro.

Passados os 30 dias regulamentares do prazo de inquérito, o delegado Wellington Oliveira, responsável pelo caso, aguarda resposta da Justiça sobre a solicitação de mais prazo.

O delegado colocou a investigação sob sigilo. “Só posso falar do andamento processual. Mas nada sobre a investigação”, esclarece. No dia 7 de março, a polícia apreendeu uma motocicleta na casa do policial militar aposentado Nelson Barbosa Oliveira.

Ele prestou depoimento por três horas. Na saída, negou envolvimento no crime. Nelson disse que foram apreendidas imagens das câmeras de segurança de seu comércio, que comprovam que ele estava na loja no dia 23 de fevereiro.

Com ordem judicial, foram apreendidos também um computador, documentos e uma capa de chuva. Nas imagens captadas, os bandidos, que estavam em uma motocicleta, usavam capa.

O policial militar aposentado atribuiu o suspeita contra ele ao fato de ser réu em outro processo, pelas mortes do geólogo húngaro Nicolau Ladislau Ervin Haraly e do empresário Antônio Ribeiro Filho, no Guarujá, em São Paulo, ocorridas em 2004.

Andrey era passageiro de um veículo Siena, conduzido por Pedro Lauro de Castro Gonçalves. Ele também foi baleado, mas sobreviveu.

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