Homem executado foi preso ao menos 4 vezes por envolvimento com jogatina
O homem morto nesta tarde em Campo Grande, Andrey Galileu Cunha, de 31 anos, foi preso pelo menos 4 vezes, em menos de dois anos, por envolvimento com jogos de azar.
Em 2007, ele esteve entre os envolvidos na operação Xeque-Mate, que desmontou um esquema de exploração de caça-níqueis. Em 2008, voltou a ser preso, mais duas vezes, uma delas em um cassino na rua Paraná, que, conforme as investigações, era de Andrey.
Em 2009, nova prisão, dessa vez, durante a Operação Las Vegas, que fechou dois cassinos em Campo Grande.
Nessa época Galileu foi acusado de fazer parte da quadrilha chefiada pelo ex-major da Polícia Militar, Sérgio Roberto de Carvalho, que está preso.
Ele também teve ligações com o ex-deputado federal do Paraná e ex-candidato a prefeito de Campo Grande, Nilton César Servo, que também já foi preso por envolvimento na máfia do jogo, na Operação Xeque-Mate.
Em 2005, segundo apurou o Campo Grande News Andrey chegou a mover ação na Justiça contra Servo. O filho do ex-deputado federal, Vitor Emannuel Servo, já denunciou Andrey à Polícia Civil por furto de cheques, possivelmente de clientes.
Andrey era alvo de pelo menos meia dúzia de processos, por contravenção penal, falsidade ideológica e por uso ilegal de armas.
Ele foi executado com um tiro no pescoço, quando estava no banco do passageiro do Siena guiado por Pedro Lauro de Castro Gonçalves, na Rua Rio Grande do Sul, próximo da Escola Adventista. Pedro Lauro também foi ferido, na cabeça, e segundo as informações da Polícia, não corre risco de morte. Uma equipe da Polícia Civil foi até o hospital falar com ele.