Polícia recaptura segundo detento que fugiu da Máxima
Fuga aconteceu na madrugada de segunda-feira, em um ponto do presídio que não possuía monitoramento
Policiais do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros) realizaram a prisão de Douglas Luan Souza Anastácio, de 33 anos, nesta sexta-feira (8), um dos dois detentos que fugiu da Penitenciária de Segurança Máxima na segunda-feira (4).
A informação foi confirmada pela assessoria da Polícia Civil, que ainda não divulgou detalhes. Nesta quinta-feira (7), o outro fugitivo, Naudiney de Arruda Martins, de 32 anos, foi recapturado pelos agentes em uma casa chamada de “hotel do crime”, localizada no Jardim Campo Nobre, região do bairro Universitário, em Campo Grande.
Após a fuga, a dupla passou a ser procurada pelos policiais que durante investigação, descobriu o esconderijo. Entretanto, Douglas havia deixado a residência momentos antes da chegada dos investigadores.
No endereço, ao ser dada voz de prisão, Naudiney fugiu e tentou se esconder na laje de uma casa em construção de um condomínio. Os dois detentos respondem por crimes de tráficos de drogas, roubo e furto.
O objetivo do grupo era levar a dupla para o Paraguai. Outro homem com mandado de prisão em aberto por tráfico de drogas e corrupção de menores também foi encontrado no local. Além disso, outros quatro homens, com idades entre 18 e 28 anos, foram presos no imóvel.
A fuga - Conforme a Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) quatro detentos tentaram fuga, mas dois não conseguiram e foram capturados.
A fuga ocorreu por volta das 3h30 de segunda-feira (4), pelo muro que dá acesso à rua Indianápolis com auxílio de uma corda. Os presos estavam alojados no Pavilhão 6 da unidade prisional. Os dois presos que foram capturados estão isolados em cela disciplinar e responderão a Padic (Procedimento Administrativo Disciplinar).
O presidente do Sinsap (Sindicato dos Policiais Penais de Mato Grosso do Sul), André Luiz Santiago, alertou durante manifestação na quarta-feira (6), que das nove torres de monitoramento, apenas uma estava em funcionamento.
Além disso, só um servidor é responsável por acompanhar as 64 câmeras instaladas na penitenciária, o que segundo ele “é humanamente impossível” realizar um trabalho efetivo.
A Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) garante que ativou a vigilância de outra torre.
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