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Capital

Policial de Três Lagoas foi morto pelo sobrinho, foragido do semiaberto

Nadyenka Castro e Helton Verão | 11/03/2013 17:07
Cleverson foi preso pelo Garras quando fugia para a fronteira. (Foto: Vanderlei Aparecido)
Cleverson foi preso pelo Garras quando fugia para a fronteira. (Foto: Vanderlei Aparecido)
Cleverson é sobrinho do policial militar aposentado. (Foto: Vanderlei Aparecido)
Cleverson é sobrinho do policial militar aposentado. (Foto: Vanderlei Aparecido)

O policial militar aposentado Otacílio de Oliveira, de 60 anos, morto na noite do último dia 6 a tiros, foi assassinado pelo próprio sobrinho, 27 anos mais novo. Cleverson Messias Pereira dos Santos, 33 anos, que já esteve preso por extorsão e sequestro, já foi transferido para Penitenciária Federal de Catanduvas, estava foragido e agora voltou à prisão. A Polícia investiga a motivação do crime.

Otacílio foi assassinado quando chegava na casa dele pilotando a moto que utilizava para o trabalho como mototaxista. Ele foi abordado por vários bandidos e alvejado por dois tiros nas pernas e dois no abdômen. Cleverson já era suspeito desde o início da investigação.

Ele e outros envolvidos no crimes já foram identificados. Um deles, Wellington Rosa da Silva, de 30 anos, o "Bodão", que estaria dando cobertura aos assassinos, foi morto em confronto com a PM (Polícia Militar), em Três Lagoas, no dia seguinte ao homicídio.

João Carlos Olegário da Silva, 19 anos, conhecido por “AK”, “Coruja” ou “Sensação”, foi preso no fim de semana, em Presidente Prudente, interior de São Paulo, pela Polícia Civil.

De acordo com o Garras (Delegacia Especializada em Repressão a Roubo a Banco, Assaltos e Sequestros), ele confessou a participação na execução do policial e apontou o envolvimento de mais três comparsas. Segundo a Polícia, João declarou que utilizou um, revólver calibre 38 e os demais pistolas 9 milímetros e 380. Ele já tem passagem por tráfico de drogas.

Cleverson foi preso na tarde desta segunda-feira, em Terenos, em uma Van, quando seguia para a região de fronteira com a Bolívia. Ele estava foragido do Centro Penal Agroindustrial da Gameleira, presídio de regime semiaberto onde terminava de cumprir a pena por extorsão e sequestro.

Agora, a Polícia vai interrogar Cleverson para esclarecer a motivação do assassinato. Há suspeitas que o crime pode ter sido por ordem de facção criminosa. Investigação revelou que o bando estaria articulando o assassinato de policiais no Estado.

Cleverson já esteve preso no Presídio de Segurança Máxima de Campo Grande, de lá foi transferido para Penitenciária Federal de Catanduvas, Paraná, junto com outros detentos. No grupo havia lideranças de facção criminosa.

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