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Capital

Prefeito diz que aguarda análise jurídica para decidir futuro da Solurb

Mariana Rodrigues | 19/12/2015 13:01
Caminhões da Solurb parados no pátio da empresa. (Foto: Fernando Antunes)
Caminhões da Solurb parados no pátio da empresa. (Foto: Fernando Antunes)

O prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), aguarda o prazo de dez dias para tomar providências quanto ao contrato firmado entre prefeitura e Solurb, empresa responsável pela coleta de lixo. A concessionária foi notificada a provar que tinha capital mínimo exigido em edital quando venceu a licitação, em 2012.

Agora, a Solurb precisa provar que as empresas integrantes do consórcio possuíam capital social mínimo integralizado por ocasião da habilitação no certame, conforme previsto em edital de notificação publicado na quinta-feira (17), no Diário Oficial de Campo Grande. A Polícia Federal viu fraude nos números.

“Vamos esperar a conclusão da análise da Procuradoria-Geral do Município, para eles se manifestarem à respeito do laudo da Polícia Federal ”, disse Bernal. A notificação leva em conta perícia feita pelos federais, dentro da Operação Lama Asfáltica, apontando que os dados do capital social teriam sido forjados à época da concorrência.

Bernal não indica o que decidirá com relação à empresa, mas garante que será para beneficiar a Capital. “Após o prazo estipulado, vou tomar uma decisão, seja qual for, vai ser a melhor para Campo Grande”, afirma.

No dia 30 de novembro, a Prefeitura recebeu ofício do Ministério da Fazenda avisando sobre possível direcionamento da licitação do lixo. A apuração da Lama Asfáltica aponta, entre outras coisas, que o consórcio forjou ter capital superior aos R$ 53,8 milhões mínimos previsto no edital.

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