Prefeitura chama 388 aprovados em concurso de 2020 da Guarda
Sindicato da categoria mantém protesto marcado para exigir outras reivindicações na segunda-feira
A Prefeitura de Campo Grande publicou hoje (15) a classificação de 388 candidatos aprovados nas cinco primeiras fases do concurso da GCM (Guarda Civil Metropolitana) para matrícula no curso de formação. Os aprovados esperam pelo curso desde 2020 e o lançamento da formação é uma das reivindicações da categoria, que foi impedida de fazer greve, mas prevê protesto na próxima segunda-feira (18).
O curso foi anunciado 16 dias antes da data que faz parte do compromisso assumido com os candidatos e com o SindGM/CG (Sindicato dos Guardas Metropolitanos de Campo Grande), segundo a assessoria da Seges (Secretaria Municipal de Segurança de Defesa Social).
As aulas começarão no dia 1º de agosto, na UCDB (Universidade Católica Dom Bosco). Para a matrícula, os candidatos convocados deverão acessar o site do concurso no portal da prefeitura, fazer o donwload da “ficha de matrícula”, imprimir, datar e assinar.
A ficha escaneada, devidamente preenchida, deverá ser enviada para o email concurso.pmcg.gcm.2020@gmail.com. Depois, os candidatos devem aguardar email confirmatório de recebimento pela Comissão do Concurso. Clique aqui para ver o edital na página 22 da edição de hoje do Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande).
As matrículas serão realizadas nos dias 20 e 21 de julho. Caso não preencha todas as vagas, a prefeitura poderá, até um dia antes do início do curso, convocar os candidatos remanescentes.
Reivindicações - Além do curso de formação, os guardas reivindicam o pagamento do adicional de periculosidade, adequação do pagamento de plantões ao que manda a lei e promoções que estão atrasadas.
A garantia do pagamento de adicional de periculosidade aos servidores da Guarda foi publicada hoje como uma das diretrizes das metas e prioridades da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) para 2023.
A previsão na LDO não basta, na avaliação do presidente do SindGM/CG, Hudson Bonfim, e o protesto previsto para segunda-feira está mantido. Ele acredita que o lançamento do curso é uma obrigação da prefeitura. “A maioria das pessoas que passaram no concurso são do interior e outros Estado. Eles pediram demissão no emprego e estão esperando. É uma questão social isso”, comentou.
A emenda sobre o pagamento de periculosidade entrou na LDO por meio do vereador Roberto Santana dos Santos, o “Betinho”, segundo Bonfim.
“O Betinho acatou o que o sindicato reivindicou. Nós entramos com ação na Justiça e ganhamos em segunda instância. O juiz mandou regulamentar o adicional de periculosidade, mas da forma que foi feito não está correto, precisamos que seja republicado, é uma questão de vontade política”, comentou Bonfim.