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Capital

Ainda em impasse com prefeitura, Guarda Municipal marca protesto para o dia 18

Guardas vão marchar da Praça Ary Coelho até o Paço Municipal

Gabrielle Tavares | 12/07/2022 18:32
Manifestação foi aprovada por unanimidade em assembleia realizada hoje. (Foto: Kísie Ainoã)
Manifestação foi aprovada por unanimidade em assembleia realizada hoje. (Foto: Kísie Ainoã)

SindGM/CG (Sindicato dos Guardas Municipais de Campo Grande) segue em impasse com a Prefeitura de Campo Grande e decidiu, em assembleia realizada nesta terça-feira (12), fazer a “Marcha Azul Marinho” como forma de protesto, às 8h da próxima segunda-feira, 18 de julho, da Praça Ary Coelho até o Paço Municipal.

Estiveram presentes na assembleia cerca de 60 profissionais e com ânimos acalorados a categoria discutiu os pontos debatidos em reunião realizada ontem (11) com a prefeita Adriane Lopes (Patriotas) e o secretário Municipal de Segurança, Valério Azambuja.

Entre as reivindicações do sindicato, está a regularização dos plantões; o estabelecimento de um cronograma para a publicação dos quinquênios (adicional por tempo de serviço) e das classes horizontais; a correção do decreto da periculosidade e debate sobre a corregedoria da Guarda Civil Metropolitana.

“Hoje a gente recebeu o ofício e entendeu que veio ao contrário dos acordos feitos ontem”, alegou o presidente do sindicato, Hudson Bonfim. “Ficou discutido ontem que, nesse mês de julho que as escolas estão de férias, ela (prefeita Adriane Lopes) pagaria quatro plantões para os guardas com o valor atual, e a partir de agosto ela pagaria o valor corrigido. Mas não foi constatado isso em ofício”, completou.

Como o sindicato foi proibido pelo TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) de deflagrar greve, os trabalhadores votaram por unanimidade fazer o ato na segunda-feira.

A reportagem solicitou o posicionamento da prefeitura, mas não obteve retorno até a publicação.

Greve - No dia 4 de julho, a categoria havia aprovado paralisação a partir do dia 7,  mas ontem, o desembargador Alexandre Raslan considerou que a paralisação é vedada aos policiais civis e a “todos os servidores públicos que atuem diretamente na área de segurança pública”.

Em caso de descumprimento da decisão, a multa é de R$ 50 mil por dia.

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