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Capital

Prefeitura contrata empresa campo-grandense para concluir Belas Artes

CR Arquitetura e Construção terá 12 meses para entregar elefante branco ao custo de R$ 7.719.721,92

Por Gabriela Couto | 31/12/2024 09:33
Estrutura interna do Centro Belas Artes (Foto: Arquivo/Paulo Francis)
Estrutura interna do Centro Belas Artes (Foto: Arquivo/Paulo Francis)

Como um dos últimos atos da atual gestão, a prefeita Adriane Lopes (PP), contratou a empresa CR Arquitetura e Construção LTDA para reforma e adequação do Centro Municipal de Belas Artes. O elefante branco da Capital que aguarda ser concluído há 33 anos deverá ser entregue em 12 meses e custará R$ 7.719.721,92. A homologação foi publicada na edição extra do Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande) desta segunda-feira (30).

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A prefeita Adriane Lopes contratou a CR Arquitetura e Construção LTDA para concluir a reforma do Centro Municipal de Belas Artes em Campo Grande, após 33 anos de obras inacabadas. O projeto de R$ 7.719.721,92 prevê a finalização da infraestrutura, estética e acabamentos em 12 meses, incluindo a reforma de 4,3 mil m² e medidas anti-vandalismo. A empresa vencedora, que já trabalha em outros projetos municipais, espera concluir a obra dentro do prazo, marcando um feito histórico para seus negócios e contribuindo para a cidade.

De acordo com o sócio-proprietário da empresa vencedora da licitação, Rodrigo Corrêa Rosa, ainda não há data para iniciar a retomada da obra. “Ainda é aguardado um trâmite burocrático com a Prefeitura. A Secomp (Secretaria de Compras) ainda vai pedir documentos, analisar e depois disso é assinado o contrato e dada a ordem de serviço”.

Se tudo der certo e não houver recursos, a previsão é que nos próximos 45 dias, o local finalmente receba operários para concluir a infraestrutura de água, esgoto, águas pluviais, elétrica e paisagismo, além da estética e acabamentos em pintura das fachadas. Serão reformados 4,3 mil m² em piso, instalações elétricas, a parte de hidrossanitária e de climatização, instalação de esquadrias, pintura, fechamento em gesso, manutenção, troca e instalação de telha metálica termoacústica.

Estão previstos também o cercamento da obra e fechamento de vãos para evitar depredações, furtos e invasões, enquanto licitação e contratação de empresa para concluir os outros 50% não são feitos.

A empresa vencedora já está realizando serviços para a Prefeitura. Ela é responsável pelos contratos de reforma dos terminais de transporte público Júlio de Castilho, General Osório e Nova Bahia.

O empresário ressalta que a conclusão do Centro Belas Artes será histórica para seus negócios. “Ao mesmo tempo que a gente sente uma grande responsabilidade, ficamos feliz de estar contribuindo com o município. Essa obra dará muita visibilidade para a empresa e estamos cientes do trabalho que tem que ser feito. Vamos trabalhar da melhor forma possível e entregar dentro do cronograma que é um ano”.

Fachada da obra inacabada com placas informando contratos anteriores (Foto: Arquivo/Paulo Francis)
Fachada da obra inacabada com placas informando contratos anteriores (Foto: Arquivo/Paulo Francis)

Três décadas - O contrato que será firmado pagará mais que o dobro em comparação ao que foi rompido. A Campana receberia R$ 4,4 milhões para assumir 40% da obra restante.

As obras começaram em 1991, sob o comando do governo estadual. Inicialmente, o espaço seria destinado a um novo terminal rodoviário de Campo Grande.

Após uma temporada de abandono, o governo transferiu a área ao município, que firmou acordo com o Ministério Público Estadual em 2007. O projeto foi alterado e se tornou o atual, o Centro Municipal Belas Artes.

Em 2018, houve um novo acordo para a conclusão da obra, projetos foram ajustados e em 2021 foi lançada a licitação para a conclusão. O total de três empresas, entre elas a Campana, chegaram a ser contratadas nesse período.

Como ficará - Quando for 100% concretizado, o corpo do Belas Artes vai ter em seu térreo salas de dança, salas multiusos para cursos, auditório para eventos e um salão para exposições temporárias.

O subsolo vai reunir o Arca, o Arquivo Histórico de Campo Grande, salas de pesquisa, espaço para restauração e higienização de acervo, espaço administrativo e guarda de acervo.

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